Longe dos gramados desde 2018, quando defendeu o Barra da Tijuca, equipe da Série B do Campeonato Carioca, o zagueiro Fábio Braz atualmente tem chamado atenção pela sua atividade nas redes sociais, muito semelhantes à de um influencer. Na sua conta oficial no Instagram, por exemplo, é comum vê-lo acompanhado de famosos da bola como Romário e seu filho, Romarinho, por exemplo. O jogador, inclusive, chegou a criar um canal no Youtube, mas que não utiliza com a mesma frequência.
Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o zagueiro de 41 anos, que acumula passagens por clubes grandes como Vasco e Corinthians, lembrou de algumas histórias que carrega até hoje dos gramados e também da sua parceria com o próprio Romário, com quem convive com frequência.
Nascido em São Paulo, Braz foi revelado pelo Anapolina, de Goiás, nos anos 2000. Sua primeira chance em um clube de expressão do país foi em 2005, no Vasco, onde ficou até 2007. E em São Januário, apesar da parceria que fez com Romário e que leva até hoje, o zagueiro também teve um desafeto: o técnico Celso Roth.
"Acho que foi por causa de um treino. Eu sempre gostei de treinar mais, sempre fui assim, independetemente do clube, da área. Um certo dia, fiquei no treino a mais e ele disse que não era para treinar mais, que já estava bom. Eu falei que ‘não', que eu queria treinar mais, aí ele: 'não, mas já está escurecendo'. Estou em São Januário, depois estou indo para a minha casa, aqui não é proibido treinar, não tem hora para ir embora. Ele mandou me encostar porque eu quis treinar mais. Por isso não gostei da atitude dele, primeiro de homem, profissional também. Não me respeitou como profissional, então acho que é uma pessoa que para mim, não só comigo, mas com outras pessoas também, meus outros colegas de trabalho, que já falaram da arrogância dele, então acho que ser humano assim, ele mesmo se faz mal, não sou eu, nem ninguém", lembrou o defensor.
Em relação ao Baixinho, Braz exaltou todo o carinho que sente pelo tetracampeão do mundo. Na época em que o zagueiro esteve no Vasco, o caminsa 11 estava na busca pelo seu milésimo gol, que conseguiu contra o Sport, em São Januário, em partida válida pelo Brasileirão.
"O Romário para mim é um exemplo todos os dias, de tudo. Foi uma surpresa muito grande e uma vitória poder jogar com o Romário, que não é só o meu ídolo, é um ídolo mundial. Não esperava que um dia fosse acontecer isso, ter essa boa sorte. Agradeço todos os dias, não só por ter jogado, por ser amigo dele, mas sim por ser um irmão, fazer parte da fanília dele... não só com ele, mas com todos os familiares dele, o filho dele, todos que estão próximo dele. Agradeço sempre".
"O Romário é até melhor do que ele aparenta na televisão. O que eu mais gosto nele é a personalidade e o caráter dele, é de uma índolo inquestionável. Hoje em dia é muito difícil você ter alguém assim, que não precise de caneta, assinatura. O que ele fala, ele assina embaixo, ele cumpre, ele é homem para caramba. Isso aí é uma qualidade nele que eu admiro muito e levo para toda a minha vida, como exemplo", prosseguiu.
Por último, o zagueiro ainda falou de Robinho, que pare ele foi o atacante mais difícil que precisou marcar em toda a sua carreira.
"São muitos né, mais de 30 anos de profissão quase, é difícil falar de um. Mas eu lembro, porque foi logo no começo da minha carreira, na época do Robinho, que estava no Santos, numa fase muito boa que ele passou lá. Vou mencioná-lo porque acho que foi um dos primeiros que eu joguei contra, que eu marquei, então ficou gravado", completou.