Da esquerda para a direita, Joel Santana, Brito, Moisés (de preto) e Alcir Portela (de vestido branco), todos vestidos de mulher no Bloco das Piranhas de Madureira
Foto: Arquivo O Globo (03-03-1973) / Eurico Dantas\" height=\"375\" width=\"500\">Da esquerda para a direita, Joel Santana, Brito, Moisés (de preto) e Alcir Portela (de vestido branco), todos vestidos de mulher no Bloco das Piranhas de Madureira- Arquivo O Globo (03-03-1973) / Eurico DantasRIO Neste sábado de carnaval, o torcedor carioca vai ter que se desdobrar para acompanhar a última rodada da Taça Guanabara com a participação de todos os grandes clubes do Rio. Às 16h20, pelo Grupo A do Campeonato Carioca, o Botafogo enfrenta o Macaé, em Macaé, enquanto o Flamengo pega o Resente, em Volta Redonda. Às 19h, o Vasco joga contra o Boavista, no Engenhão, e o Fluminense recebe o Bangu, em São Januário. Mas, há alguns anos, essa rodada não poderia acontecer. É que o sábado era sagrado para os jogadores de futebol do Rio. Era dia do Bloco das Piranhas de Madureira, presidido pelo zagueiro Moisés, falecido em 2008.
Nós tinhamos o Bloco das Piranhas e, durante 25 anos, fomos os maiores do carnaval do Rio de Janeiro. Só ex-jogadores e todos fantasiados de mulher relembra Dé Aranha, ex-jogador do Botafogo e do Vasco.
O bloco foi organizado do início dos anos 70 até meados dos anos 90 e Dé lamenta que tenha chegado ao fim. A festa era frequentanda por vários jogadores, como Brito, Alcir Portela, Joel Santana e Vanderlei Luxemburgo. No último ano, Ronaldinho Gaúcho comandou um bloco na Barra da Tijuca, mas a preferência dos jogadores atuais é pelos camarotes da Sapucaí, seja no domingo ou na segunda de carnaval. Desta vez, com as finais da Taça Guanabara na Quarta-Feira de Cinzas e na quinta, a festa terá de ser conduzida sem excesso pelos jogadores.