Afinal, quem gosta de ficar no banco de reservas? Às vésperas da partida entre Vasco e Bonsucesso, hoje, às 19h30, em São Januário, com transmissão em tempo real pelo LANCENET!, o meia Felipe deixou claro que com ele isso não é diferente. Após fazer uma obra-prima em forma de gol no treino de ontem, tirou o colete com seu jeito moleque, pediu para ser substituído e, de forma descontra ída, foi flagrado pelas lentes da TV L! dizendo a seguinte frase: Como é que eu não jogo? E eu só jogo 15 minutos... disse, talvez em alusão ao fato de ter entrado na etapa final das últimas partidas.
Com fome de bola, ele ainda repetiria o lance minutos depois, novamente encobrindo o goleiro com uma cavadinha, para o desespero dos companheiros: De novo não, Felipe! Tá de sacanagem... comentou um dos jogadores que participavam da atividade, atônito com a repetição da pintura, enquanto o meia se esbaldava dando um peixinho no gramado.
De fato, o treinos têm sido o período em que Felipe vem tendo mais tempo para demonstrar seu talento.
Este ano, das dez partidas disputadas, o jogador só foi titular em três.
Domingo, ele só entrou aos 28 minutos do segundo tempo. Na semifinal, aos 15 da etapa final. Isto foi tudo que ele jogou em quatro partidas, desde que atuou como titular ao lado de Juninho, na derrota para o Nacional, pela Libertadores.
Ontem, o técnico Cristovão comentou a suposta insatisfação do meia com relação à reserva e justificou a opção por colocá-lo no fim: É inquietação pela vontade de jogar sempre. O comportamento tem que ser assim. Se acomodar, aí, sim, será estranho. O Felipe sabe que pode contribuir, mas naquele momento entendi que se o colocasse mais cedo facilitaria para o Fluminense.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance).