Festa longe de casa não é novidade para o Vasco

Decidir título fora de casa não chega a ser um bicho de sete cabeças para o Vasco. Pelo menos é o que diz a história. Ao longo de seus 113 anos, o clube já deu provas que tem força e tradição suficientes para brilhar em qualquer canto do planeta. Por isso, ninguém em São Januário parece muito preocupado que a decisão da Copa do Brasil esteja marcada para o Estádio Couto Pereira, em Curitiba.

Os torcedores mais velhos lembram, orgulhosos, que foi no Chile que o Vasco venceu um dos maiores títulos de sua história. Foi em 1948, quando levantou o Sul-Americano de clubes, uma espécie de Libertadores da época. Também longe de sua torcida, o Vasco conquistou sua única Copa Libertadores. O feito se deu no Equador, em 1998, quando derrotou o Barcelona de Guayaquil por 2 a 1 e se tornou campeão continental.

Felipe, hoje com 33 anos e um dos expoentes do time atual, fazia parte daquela equipe.

O Vasco também deu prova de força ao derrotar o São Paulo por 1 a 0 no Morumbi, gol de Sorato, e conquistar o Brasileiro de 1989. Sem falar na memorável e épica virada sobre o Palmeiras, em 2000, em pleno Parque Antártica. O time perdia por 3 a 0 e, já com um homem a menos — Júnior Baiano foi expulso quando o jogo estava empatado em 3 a 3 —, virou para 4 a 3, com três gols de Romário, e conquistou a Copa Mercosul.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)