Futebol

Fornalha da Colina volta à ativa

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EM ORDEM: RÔMULO, MAX, JONATHAN E ALLAN

Quando o atacante Nilson entrou em campo para enfrentar o Atlético-MG, na última quinta, em São Januário, muitos torcedores se perguntaram de onde ele teria vindo. Foi a primeira vez que o jogador, de apenas 19 anos, atuou dentro de casa (ele já havia jogado contra Santos e Prudente fora do Rio). O atleta foi revelado nas categorias de base e teve sua primeira chance no time profissional no meio do ano, após a conquista do Estadual de Juniores. Assim como ele, outros seis jogadores receberam a mesma oportunidade, prova de que a fornalha da Colina voltou à ativa.

As portas do time profissional se abriram para o atacante Jonathan, os volantes Allan, Rômulo e Renato Augusto, e os laterais Carlinhos e Max — além do próprio Nilson — antes da chegada dos reforços, quando o clube ainda ocupava a zona de rebaixamento. Apesar do momento ruim, eles resistiram à pressão e ajudaram o clube a sair da incômoda colocação.

— O mais importante é que o PC precisou deles e eles corresponderam. Deram um retorno de segurança — disse o auxiliar técnico e treinador da base, Gaúcho.

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NA SEQUÊNCIA: RENATO AUGUSTO, CARLINHOS E NILSON

Responsável pela ponte entre a base e o time profissional, ele vê nesta nova geração a turma que também ajudou a revelar no início dos anos 90: os campeões da Taça São Paulo de Juniores de 1992, com nomes como Valdir, Leandro Ávilla e Pimentel. Foi a última vez que o clube revelou tantos de uma vez só.

— O Vasco possui três gerações de craques formados na base. A minha e do Dinamite, em 1971; a de 1992; e a atual. Foram nessas três vezes que o clube conseguiu subir tantos garotos juntos — disse Gaúcho.

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VALDIR BIGODE EM AÇÃO NA FINAL DA TAÇA SP DE 1992

A tarefa de substituir a turma de duas décadas atrás não será nada fácil, pois a segunda geração fez história. O time venceu também a Taça Belo Horizonte, João Havelange e ajudou na conquista do tri estadual 1992/93/94.

— Eu subi em um time que vivia melhor fase. Eles chegaram na hora da turbulência. Mas se, por um lado, a pressão em cima deles é maior, por outro, há mais oportunidades. Em time que está ganhando pouco se mexe — disse Valdir, autor do gol da final da Taça SP contra o São Paulo (1 a 1 no tempo normal e 5 a 3 nos pênaltis).

Autor do gol do título na final do Estadual de Juniores deste ano (CONFIRA ABAIXO VÍDEO FEITO DAS ARQUIBANCADAS COM A COMEMORAÇÃO DO TÍTULO), o lateral Max admitiu que pouco sabe sobre Valdir. Em comum, os mesmos sonhos e ambições:

— Já ouvi falar sobre ele. Mas sei muito pouco.

Fonte: Blog Jogo Extra - Extra
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