Gaúcho quer a vaga para ter uma páscoa bem doce

Rio - No domingo de Páscoa, o presente que todos os vascaínos desejam é um só: a vitória sobre o Duque de Caxias, às 16h, no Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. O triunfo garante o clube nas semifinais da Taça Rio. Apesar do desejo geral, o dia pode ser especial para um vascaíno específico: Gaúcho. A classificação pode se transformar no fator decisivo para sua manutenção no comando da equipe, abandonando de vez o rótulo de interino.

O desempenho mostrado pelo Vasco nas últimas duas partidas não foi o ideal ainda. Mas o fato de ter conquistado duas vitórias fez com que a diretoria deixasse de procurar com tanto afinco por um novo treinador. Até porque o grande desejo segue sendo Abel Braga, que só poderia chegar no meio do mês que vem.

Gaúcho garante não estar preocupado com isso agora. Ele diz estar focado somente na classificação. No entanto, o treinador não consegue esconder que a efetivação vai ser a realização de um sonho para coroar uma carreira que já começou há alguns anos em clubes de menor expressão, apesar de poucos terem acompanhado de perto.

“Já passei por grandes clubes no Brasil e tive experiências muito legais no exterior. Mas o Vasco é a minha casa, sempre foi. Estou tranquilo, procuro tirar minha cabeça desses assuntos e viver um dia de cada vez. A única certeza é que estou preparado para seguir no comando caso esse seja o desejo de todos”, afirmou Gaúcho, que não vê a efetivação como confirmação de que será técnico, “Aqui você sempre vai ser avaliado a cada jogo, sendo interino ou efetivado”.

De fato, o trabalho tem agradado bastante. Principalmente ao presidente Roberto Dinamite, que sempre foi um entusiasta do trabalho de Gaúcho. A grande preocupação de todos quando ele assumiu o comando era o trabalho psicológico com os jogadores. E essa missão foi cumprida com louvor.

“Encontrei os jogadores muito cabisbaixos, o que era até natural. Passei minhas experiências boas e ruins para o grupo que assimilou e me deu uma resposta incrível em campo. Tudo que acontece aqui é culpa deles”, finalizou.