Liberado por uma semana para resolver problemas particulares no Rio, Carlos Alberto precisará comprovar, a partir de seu retorno, que merece permanecer no Grêmio até o final de seu contrato, em dezembro. Relatos sobre comportamento inadequado do jogador fora dos gramados, que antes chegavam apenas às redações dos veículos de comunicação, começam agora a ser repassados também à direção.
O clube sustenta a versão de que a liberação, ocorrida segunda-feira, não foi decorrência de indisciplina. Dirigentes afirmam que a dispensa foi baseada em pedido do jogador, interessado em resolver com urgência problemas de ordem pessoal.
Ontem, o vice de futebol Antônio Vicente Martins desmentiu a informação de que Carlos Alberto reclamou no vestiário após o jogo contra o Veranópolis, irritado por não ter batido o pênalti que resultou no segundo gol. O jogador teria feito a cobrança até mesmo para Renato Portaluppi.
No dia em que ocorrer quebra de hierarquia, serão tomadas as providências imediatas para se corrigir. Não admitimos esse tipo de coisa garante Vicente Martins.
Com o intuito de preservar o meia, envolvido em frequentes discussões, uma delas até com um funcionário escalado para apitar um jogo-treino contra o Canoas, na semana passada, a direção concordou em liberá-lo. Segundo informação colhida nos bastidores, Carlos Alberto revelou um nervosismo além do normal nos últimos dias, tendo, por isso, optado por realizar tratamento. Também contribuiu para seu estresse o fato de ter sido obrigado a pagar uma multa de R$ 40 mil a uma imobiliária por rescindir o contrato de um imóvel que havia alugado na zona sul da Capital.
Carlos Alberto ganhou elogios de Rodrigo Caetano por sua passagem pelo Vasco, mas causa controvérsia desde que foi anunciado pelo Grêmio. Leia mais na reportagem completa, na edição desta quinta de Zero Hora.