Jogadores do Vasco: quem sai e o impacto dessas mudanças no futuro do clube

Foto: SuperVasco

CRVG

Não há como negar que 2024 entregou mais do que o previsto para o Vasco da Gama. Enquanto os cruzmaltinos acompanhavam a saída da 777 em um momento de incertezas, o mercado das apostas esportivas trouxe um impulso relevante para o clube. As plataformas de apostas ofereceram maior visibilidade para os jogos do Vasco, incentivando a análise de mercados específicos como número de gols, cartões e desempenho individual dos jogadores. O mercado das casas de apostas apresentava boas oportunidades em jogos do clube. Tanto é que existiam confrontos para serem explorados de diferentes formas, indo além do vencedor da partida. 

Mesmo com um orçamento reduzido e projeções pessimistas para o ano, o clube não brigou diretamente pelo rebaixamento no Brasileirão e chegou às semifinais da Copa do Brasil, assegurando um importante lucro para as finanças do ano.

Agora, com o final do ano se aproximando, é hora de pensar em 2025. Para isso, Pedrinho e seus dirigentes estudam as possibilidades de venda do clube e devem estruturar uma grande reformulação no elenco que, atualmente, está sob o comando de Felipe.

Como foi a temporada de 2024 do Vasco?

A temporada de 2024 do Vasco da Gama foi marcada por desafios. Em maio deste ano, o clube enfrentou a saída da 777 Partners, que havia investido na Sociedade Anônima do Futebol (SAF) cruzmaltina. Essa decisão trouxe ao Vasco um cenário de incertezas.

Pedrinho, que assumiu a presidência do clube no final de 2023, sabia do desafio sem a 777 — mas assumiu o risco e, aos poucos, reorganizou a casa e garantiu ao clube carioca uma temporada sem grandes riscos, especialmente no Campeonato Brasileiro.

Embora tenha caído nas semifinais do Cariocão para o Nova Iguaçu, o Gigante da Colina chegou às semifinais da Copa do Brasil e, após um começo instável sob o comando de Ramón Diáz, viu em Rafael Paiva, ex-técnico do sub-20, uma chance de reformulação.

Seu conhecimento das categorias de base do Vasco garantiu ao clube uma reação rápida no Brasileirão e a retomada de confiança. No entanto, o treinador foi substituído por Felipe, e agora é hora de pensar no que deve ser feito para avançar o projeto no ano que vem.

Jogadores que têm futuro indefinido no Vasco

Com o término da temporada de 2024, alguns jogadores não devem continuar no clube — especialmente aqueles cujos contratos se aproximam do final e estão fora dos planos do novo técnico cruzmaltino. Entre os jogadores com vínculo até 31 de dezembro, destacam-se:

• Pablo Galdames: o volante chileno, que teve um início promissor na Colina, perdeu espaço e não deve ter seu contrato renovado.
• Keiller: reserva imediato de Léo Jardim, o goleiro não atuou em partidas oficiais nesta temporada e sua permanência no Rio de Janeiro é incerta.
• Robert Rojas: emprestado pelo River Plate, o zagueiro paraguaio não correspondeu às expectativas, e o Vasco não demonstra interesse em sua permanência.
• Rossi: o atacante, que já esteve próximo de deixar o clube em outras ocasiões, não deve ter seu contrato renovado para a próxima temporada.
• Victor Luís: o lateral-esquerdo participou de apenas 12 partidas na temporada, mas tem conversas com o Vasco para a renovação e pode continuar.
• Maxsuell: emprestado pelo Nova Iguaçu, o atacante teve poucas oportunidades. O Vasco ainda avalia a possibilidade de exercer a opção de compra de 50% de seus direitos.
• Pablo: goleiro formado na base, é constantemente relacionado, mas enfrenta forte concorrência e não tem a garantia de que terá seu contrato renovado.

Conclusão: o que deve mudar no Vasco em 2025?

O próximo passo do Vasco é a venda da sua SAF. Nos bastidores, o clube está em negociação com o empresário grego Evangelos Marinakis, dono de clubes como Olympiacos e Nottingham Forest. Além dele, há também outros empresários interessados.

A chegada de um investidor abre novas possibilidades para o Vasco, especialmente após os desafios enfrentados com a saída da 777 Partners neste ano. No entanto, o desafio de Pedrinho e seus diretores é manter a gestão de futebol nas mãos do clube.

Diferente do que aconteceu na venda para o grupo norte-americano, o Gigante da Colina quer manter o domínio do projeto futebolístico e contar com um incentivo financeiro. Em 2025, o Vasco não deve brigar diretamente pelos grandes títulos, mas parece questão de tempo para que o clube volte a figurar entre os principais times do país.