Futebol

Jorge Rabello desmente Willians e afirma: "A bola não bateu no braço do Will

Após mais uma arbitragem polêmica em um clássico envolvendo Vasco e Flamengo, Jorge Rabello, diretor da Comissão de Arbitragem da FFERJ, mais uma vez visivelmente nervoso, desmentiu o próprio jogador Willians, que afirmou que ‘sem querer’ tocou com a mão na bola, reagiu com ironia ao ser questionado pela equipe de reportagem da Super Rádio Brasil sobre a arbitragem de joão batista de arruda:

\"Isso de passar a responsabilidade já é mais velho que a minha avó. O tempo que ele passou falando da arbitragem, ele poderia ter falado da atuação dos jogadores dele. Eu não vou nem relacionar, mas ele poderia ter feito essa análise, também. As pessoas jogam isso no ar e não qualificam ou não quantificam. Quando foi prejudicado? Por exemplo, eu afirmo e reafirmo e peço a vocês que entrem no site globo.com. Vejam e revejam o lance em diversos ângulos. Eu afirmo [gritando] e reafirmo que a bola não bateu na mão do Willians. Ela não bateu! Não bateu, podem ver lá. Eu acabei, a comissão, a gente sentou aqui, a gente viu e reviu, aquela bola não bateu! É muito fácil empurrar a responsabilidade. Fora disso, qual foi o outro erro do Arruda ? O pênalti no Léo Moura foi pênalti! Ué, o cara usa o braço pelas costas [ainda gritando], empurra o cara dentro da grande área, e aí não é pênalti? E qual foi os cartões amarelos? Foram bem... foram bem aplicados! Inclusive do Juan, que questionou o árbitro dele ter dado o segundo o cartão amarelo para o Juan, que ele foi muito rigoroso. Agora, ninguém questionou porque um atleta que já tem cartão amarelo vai lá dentro do campo e desfere um carrinho sem nenhum perigo em relação ao time que ta atacando. Por que dá carrinho se já tem cartão amarelo? Ninguém questiona isso! É mais fácil dizer que o árbitro foi rigoroso. Agora, fora isso, o que ele teve de questionamento, muito pelo contrário. O assistente Eduardo de Souza Coito acertou lances dificílimos nos jogos. E aí, o pessoal se fecha nos acertos, porque a grande verdade é que eu não tenho nenhuma dificuldade em assumir as críticas, de admitir os erros e enganos. Não é o caso de vocês, mas existem alguns críticos, principalmente aqueles que comentam o jogo de TV aberta que só aparecem [apoplético] na hora da morte! Quando tem uma festinha de aniversário, quando tem um casamento, um batizado, esses críticos não aparecem! Agora, na hora do enterro, esses críticos estão sempre presentes! São 131 partidas, amigo, que foram disputadas nesse ano. E aí um cara numa transmissão vem querer desqualificar por um lance que ele só viu no replay? Aí, convenhamos que se houve erro ou acerto, há um certo exagero.\"

Jorge Rabello reafirma que houve o toque da mão de Willians na bola?
\"Vou morrer, até... até que alguém me apresente... alias, o ... nós tivemos exemplos já, aqui no Brasil, do Simon ser quase que... Flamengo e Cruzeiro, quase mataram o Simon, aí depois, uma semana depois, apareceu um videozinho. Eu insisto: Olhem com atenção e vejam a distância entre a cabeça do atleta e a mão do Willians e vejam se o Willians conseguiu tocar naquela bola. Impossível! Impossível! Qualquer toque, na velocidade que a bola veio... a gente vê isso no vôlei. Basta um toquinho no dedo, que ela já muda de distância [novamente gritando]. Se o Willians toca aquela bola com a mão, o jogador do Vasco não ia conseguir cabecear! Seria impossível! É uma coisa óbvia!\"

Sobre a possibilidade de os juízes atrás dos gols ajudarem aos árbitros
\"Ele até poderia, mas não pode [sic]. Desde o início, e aí mesmo, na Rádio Brasil, desde que começou isso, em 2008, não foi agora, eu dei várias entrevistas dizendo que o árbitro estaria atrás do gol infelizmente não é porque eu quero, é porque a International Board ainda não aprovou. A UEFA, por exemplo, se vocês entrarem na UEFA e verem a Copa UEFA, lá, de seleções, o árbitro detrás do gol, ele entra na grande área, ele marca pênalti e tal. Isso está sendo acompanhado pela International Board, para que eles venham a interferir no jogo. Eles, infelizmente, hoje não podem. Se eles não podem, o que estão fazendo lá? A finalidade é... uma coisa eu garanto: Sendo legal ou ilegal, nenhuma decisão aqui do estado do Rio de janeiro, pelo menos enquanto eu for presidente da comissão, nós veremos um lance igual ao do Thierry Henry. Isso não vai haver. Caso árbitro e assistente não percebam, existe uma sinalização para isso e se uma bola entrou ou não entrou. Já tivemos vários jogos decididos, vários times eliminados de semifinais e finais, com uma bola que bate dentro do gol e ninguém vê que ela entrou, ou uma bola que bate em cima da linha e o árbitro dá gol. Ele está ali atrás do gol para nessas duas situações apenas, e infelizmente só pode ser isso, porque senão, aí, sim, eu teria que pedir à International Board, e é o que nós vamos fazer para o ano de 2011. Nós já vamos pedir autorização para que os assistentes atrás dos gols, eles façam exatamente o que já está sendo feito pela UEFA, eles entrem na grande área, eles possam marcar pênaltis, eles evitem o agarra-agarra, e num lance desses [falando sobre a abertura de pernas de Herrera], eles chegando, como acontece no basquete, às vezes se toma uma decisão, os dois árbitros conversam e essa decisão pode ser revertida, mas isso é uma coisa que eu tenho que pedir autorização para fazer. Então os árbitros, nesses casos, ainda não podem intervir.\"

Confira, em instantes, a entrevista de Jorge Rabello

Fonte: -
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