No fim da tarde desta sexta-feira, a Justiça proferiu mais uma decisão sobre a eleição do Vasco. O Esporte News Mundo teve acesso a detalhes do caso. A juíza Anna Eliza Duarte Diab Jorge, da 22ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), negou liminar de um sócio do clube que pretendia a suspensão das diretas à presidência. Cabe recurso.
“A alteração das regras eleitorais para o pleito de 2020, por si só, não ofende a igualdade e a competitividade de eventuais candidatos. Para que seja afastada, é preciso que viole a igualdade de participação, essencial no processo eleitoral, ou descaracterize, de forma contundente, o processo de eleição, aspectos estes que não foram especificados pelo Autor e que não se configuram. Note-se que a eleição da Diretoria Administrativa diretamente pelos sócios, inicialmente, prestigia a competitividade e a igualdade de participação, ao contrário do que argumenta o Autor”, argumentou a magistrada.
Atualmente, as diretas da eleição do Vasco deste ano foram aprovadas na Assembleia Geral Extraordinária realizada no fim de agosto. Entretanto, a validade dos efeitos da aprovação está sub judice em outro processo da Justiça, em segunda instância, aguardando decisão de manutenção ou não do sub judice pela desembargadora relatora Flávia Romano de Rezende.
Outro imbróglio judicial sobre a eleição para presidente do Vasco, programada para o fim deste ano, envolve dois sócios gerais anistiados. Na última terça-feira, a Justiça cobrou explicações à Junta Deliberativa do Vasco por ter decidido pela exclusão dos sócios gerais anistiados em 2017. Estas explicações ainda não foram dadas em juízo.
A reportagem do ENM não conseguiu contato com os envolvidos até o momento desta publicação.