Na luta para conseguir as Certidões Negativas de Débito (CND) para assinar o contrato de patrocínio com a Eletrobrás, a diretoria do Vasco teve uma má notícia. A dívida estimada para o pagamento das certidões pode ser muito maior do que o esperado. Na reunião na última sexta-feira na Procuradoria da Fazenda, o assessor jurídico Luiz Américo de Paula Chaves foi informado que, para quitar todas as CNDs, o clube pode ter que desembolsar pelo menos R$ 2,5 milhões a mais do que os R$ 5,3 milhões previstos.
A dívida aumentou porque ela é atualizada pela taxa Selic. Mas os valores não são os divulgados tentou despistar o advogado, que se negou a revelar valores. Ninguém está autorizado a falar o montante da dívida.
Apesar do tom evasivo, Luiz Américo confirmou que o clube busca alternativas para parcelar parte de alguns tributos, conforme o colaborador Fernandão antecipou ao JB, na última semana. Mesmo com a novela do patrocínio se arrastando desde o dia 30 de janeiro, quando terminou o contrato com a MRV, tudo indica que o desfecho está próximo de um final feliz.
Todas às vezes que vou a Receita verificar o valor da dívida atualizado é porque há uma perspectiva de pagamento ponderou o advogado.
A diretoria agora corre contra o tempo para levantar os recursos e quitar as certidões antes da próxima reunião mensal do conselho administrativo da Eletrobrás, marcada para o dia 13, neste mês. Se der tudo certo, até o final da segunda quinzena de março, o contrato poderá ser assinado.