Mais um vexame que o Vasco não merecia.
A água do clube foi cortada por falta de pagamento.
Sem ter o que fazer, o clube apela a caminhões pipas.
Baldes precisam ser usados em banheiros, cozinha.
A situação é lamentável em São Januário.
Desde quinta-feira, nada de água.
A dívida é cerca de R$ 1,3 milhão.
O presidente e deputado Roberto Dinamite não fala sobre a situação.
Assessores tentam disfarçar.
Avisam que as contas saltaram de R$ 130 mil para R$ 300 mil.
E por isso deixaram de serem pagas.
O Ministério Público já tinha fechado instalações da categoria de base.
Vasos sanitários entupidos, banhos tomados por baldes.
Cozinhas em péssimo estado.
Assim como camas sem colchões.
Promotores de Justiça disseram que menores infratores eram melhor tratados.
No início do ano, Wendel Júnior Venâncio da Silva morreu.
O garoto de 15 anos fazia testes no clube, passou mal e acabou morrendo.
Não havia um médico ou enfermeiro acompanhando os garotos.
Fosse uma empresa comum, o Vasco estaria fechado há muito tempo.
Mas ninguém mexe de verdade com um dos clubes mais populares do Brasil.
Suas dívidas batem nos R$ 500 milhões.
Sem diretor executivo de futebol, o time vai no improviso.
Marcelo Oliveira que assumiu o lugar de Cristóvão se isolou com jogadores.
Fechado com Juninho e Felipe, combinaram se dedicar para brigar pelo título.
Ou no mínimo a Libertadores.
Marcelo teve a promessa do presidente e deputado Roberto Dinamite que os salários não vão atrasar.
Esse é o maior medo do técnico.
Todos no futebol sabem dos graves problemas administrativos do clube.
Mas fizeram um pacto de não comentar.
Enquanto isso, a água falta.
Os garotos sofrem na base.
E o presidente e deputado Roberto Dinamite foge da imprensa.
Não acha que precise explicar nada para os vascaínos.
Não fala uma palavra sobre o que está fazendo com o clube.
Tomara pelo menos que não faltem baldes em São Januário...
Vasco
2
Cuiabá
1
