Futebol

Mauro Galvão, ex-Vasco e campeão da Libertadores aos 36 anos, frisa necessid

Eles já não estão mais na flor da idade, mas ainda arrancam suspiros de suas torcidas. Foi assim na recepção do lateral-esquerdo Roberto Carlos, 36 anos, em sua chegada ao Corinthians, ou no carinho que o sérvio Petkovic, 37, recebe dos flamenguistas.

A chave do sucesso quando a maioria já começa a pensar em pendurar as chuteiras, segundo os especialistas em fisiologia, é uma só: disciplina.

– O atleta que se alimenta bem, não comete excessos com bebidas alcoólicas, dorme e descansa de maneira regular e satisfatória, tem tudo para passar dos 30 ainda com um bom rendimento em campo - afirmou o fisiologista do Vasco, Daniel Gonçalves, que aproveitou para fazer um alerta:

– Para qualquer homem, esportista ou não, é normal que a produção hormonal de testosterona caia cerca de 1% ao ano, depois dos 30. Este hormônio está intimamente ligado com a força e, consequentemente, com a capacidade do músculo de se esforçar. Esta é também uma das razões pelas quais alguns atletas resolvem se dopar.

EXPERIÊNCIA

O ex-jogador Mauro Galvão, hoje superintendente de futebol do Vitória, era o capitão do Vasco na conquista da Taça Libertadores de 1998. Na época com 36 anos, o zagueirão confirma a teoria dos fisiologistas, a de que sem esforço e comprometimento não há carreira dentro das quatro linhas que dure tanto tempo:

– Não adianta nada o cara chegar aos 30 e achar que mudar seu estilo de vida de uma hora para outra fará uma diferença danada. O mesmo cuidado que eu tinha no final da minha carreira eu tive quando comecei. Acredito que até por isso tenha conseguido jogar até os 40. Disciplina não é um hábito que se cria da noite para o dia, mas com certeza terá reflexos lá na frente.

A atuação de Pet na conquista do hexa do Flamengo pode ter motivado os demais clubes a voltarem a apostar na experiência dos \"trintões\". Este aquecimento no mercado do futebol brasileiro para os veteranos pode ser comprovado pelas contratações feitas agora em janeiro: Giovanni, no Santos, Sávio, no Avaí, e Edilson, no Bahia, são alguns exemplos desta tendência.

Com a palavra: Luis Rosan, fisiologista do São Paulo

\"Em princípio a medicina esportiva contribuiu muito para que houvesse esta longevidade dos atletas. Até umas duas décadas atrás, o jogador que chegava aos 30 anos era considerado veterano ou em final de carreira.

Hoje issomudou. O atleta de uma faixa etária dos 33 aos 37, que se cuida muito bem, consegue desenvolver o futebol normalmente.O mecanismo de prevenção é aplicado, hoje, na maioria dos clubes para que esta questão da idade seja atenuada.

A capacidade do atleta está muito relacionada ao condicionamento físico que ele tem. O posicionamento que o jogador tem em campo, a genética e o estilo de vida são alguns fatores que influenciam o bom desempenho com a idade. Se ele leva uma vida desregrada, sem muito comprometimento fora das quatro linhas, este atleta vai estar em um nível inferior aos demais.

Agora, quem se cuida, tem uma boa alimentação, descansa bem, pode tranquilamente exercer o bom futebol até os 37 anos. É claro que quem tem mais de dez anos de carreira está mais exposto a riscos de lesões, até por já ter passado por diversas durante este tempo, mas nada que a medicina esportiva e o próprio atleta não possam prevenir.\"

Fonte: Lancenet!
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