Quem tem ajudado e ambientado bastante Montoya no Gigante da Colina é o volante argentino Guiñazú. Mesmo tendo chegado depois do colombiano ao clube, ele tem o auxiliado por já ter mais intimidade com o português e conhecer mais o Brasil, já que possui anos de carreira no país.
Nas concentrações, a dupla tem ficado no mesmo quarto e passam os momentos de lazer jogando vídeo-game. Pela experiência, Guiñazú também tem sempre dado conselhos e incentivado Montoya.
– Eu morei na Argentina dois anos e meio. Estamos sempre compartilhando as mesmas ideias. Sinto satisfação por estar me ajudando a crescer. Ele fala que na hora que tiver que xingar, como fala aqui, vai fazer. Mas fico tranquilo, porque sei que é o melhor para mim – destacou Montoya.
Na goleada, por 6 a 0, sobre o Friburguense, o volante fez questão de abraçá-lo efusivamente no gol que o apoiador marcou. Em seu perfil no Instagram, o apoiador sempre posta foto ao lado do argentino.
Bate-bola
Montoya
Apoiador do Vasco, em entrevista coletiva, em São Januário
Espera ter uma boa sequência e não sair mais do time titular?
É o que tenho em mente. Mas estou aqui para ajudar. Se tiver que ser reserva, vou ficar tranquilo, respeitar a opinião do treinador e esperar pela minha oportunidade.
Acha que a atuação de domingo já foi suficiente para ser titular?
Em um time grande como o Vasco você precisa fazer o seu melhor a cada partida. Temos muitos jogadores bons aqui no elenco, mas estou à disposição e sempre que tiver a oportunidade vou entrar para ajudar meus companheiros.
O que você sentiu ao marcar seu primeiro gol pelo Vasco?
Fiquei muito feliz. Jogador novo no time sempre espera esse momento e tomara que seja o primeiro de muitos. Agora, com a ajuda dos meus companheiros, espero continuar crescendo aqui no Vasco.
Como se sentia no ano passado, quando quase não atuou?
Me senti triste. E o Vasco viveu seis meses muito ruins também. Mas com entrega e profissionalismo, as coisas mudaram.
O Vasco ganha mais criatividade com a sua entrada no time?
No jogo contra o Macaé, faltou criatividade. O Adilson Batista disse que isso era importante, que devíamos jogar mais pelos lados do campo e eu e o William Barbio éramos os encarregados. Acho que ganhamos mais confiança.
Como você vê os outros estrangeiros do elenco?
É muito bom. Desde que o Aranda e o Martin (Silva) chegaram, fizemos uma boa amizade. Estávamos esperando a estreia deles e saiu tudo bem. Fizeram um grande jogo e ajudaram o time todo a ir bem. Vou sempre torcer por eles, para que possam continuar bem, e que todo o time continue jogando bem da forma como foi contra o Friburguense ontem (domingo).