O apoiador Morais, autor dos dois passes para os gols no jogo de estréia, não quer saber de azar, nem do passado trágico que ronda o time da Colina quando atua no estádio Eduardo Guinle, em Friburgo.
Jogando lá, o retrospecto vascaíno não é nada favorável quanto aos resultados, e quanto a integridade de seus atletas. Coincidência ou não, em Friburgo, o Vasco teve num só jogo três sérios problemas de lesão. Foi no Campeonato Carioca de 1998, quando o Vasco perdeu de uma vez Luisão, Ramon e Luisinho, que teve de ser operado com urgência.
Até o craque Juninho Pernambucano também já sofreu deste mal. Em 1999, na comemoração de um gol, Juninho torceu o tornozelo em um dos buracos do gramado. Para Morais o melhor é pensar positivo e manter o foco. Já estou acostumado em jogar lá. Só estou pensando em jogar bola. Não acredito nisso de que vamos nos machucar. O jogador pode se machucar em qualquer lugar, não é porque vamos jogar em Friburgo que nos machucaremos. Ele falou ainda das dificuldades que o Vasco deve enfrentar amanhã. O campo é apertado e não tem as dimensões do Maracanã e São Januário.
O espaço é muito mais curto e tem sempre dois jogadores na sua cola. Não podemos jogar de costas para a marcação. Temos que ter atenção nas jogadas de bola parada. O time deles está muito bem preparado. Enquanto estávamos de férias sem fazer nada, eles estavam se preparando, completou o garçom da Colina.