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Mosquito é "forte e alto demais para sua idade", segundo site

A seleção sub-15 é uma tremenda dor de cabeça para os clubes. O Vasco, de Matheus Índio, Baiano, Danilo e Mosquito, que o diga. Também o Fluminense, que fez grande sacrifício para assinar o primeiro contrato profissional de Robert. E de muitos outros clubes, já que a falta de qualquer vínculo aos 15 anos ainda é um buraco na Lei Pelé. A ponto de equipes como São Paulo, Cruzeiro e Vitória declaradamente terem como preferência não ceder seus destaques do infantil para a CBF.

Mas, entre as situações dos selecionáveis sub-15, nenhuma chama mais a atenção que a de Thiago Mosquito. O artilheiro do Sul-Americano do ano passado, com 12 gols em cinco jogos, ainda não tem contrato profissional. Uma minuciosa reportagem do amigo Raphael Zarko, no Jornal Extra, trouxe a informação de que Mosquito não treina há quatro meses em São Januário. Sequer estuda no Colégio Vasco da Gama, onde devem comparecer todos os nomes da base cruzmaltina.

Segundo apura a coluna, o esforço financeiro feito pelo Vasco para manter Matheus Índio, o jogador com mais margem de progressão, não será realizado para renovar o contrato de Mosquito. Goleador de nove em cada 10 torneios de base que participa, o centroavante deixa muitas dúvidas porque é forte e alto demais para um jogador de 16 anos. Já teria crescido mais do que o devido para a idade. “Eu não investiria nele porque é uma incógnita. Tem qualidades, mas ninguém sabe como vai ser”, afirma, em condição de anonimato, um grande dirigente de uma equipe rival.

A longo prazo, quase ninguém que acompanha o futebol de base tem dúvidas, a grande figura da geração /96 será Matheus Índio. Pequeno, habilidoso e dedicado sem a bola, tem uma perna esquerda capaz de abrir espaços nas defesas rivais e não precisa da força e nem do corpo para se mostrar acima da média. Seu contrato, com direitos econômicos ligados à DIS, já foi fechado. Resta definir a divisão de sua cláusula rescisória, mas ele permanece em São Januário. Diferente da situação do companheiro de Vasco.

Ao longo dos últimos quatro meses, familiares de Thiago Mosquito e outras pessoas ligadas procuraram investidores dispostos a capitalizar imediatamente em cima dos gols marcados pelo camisa 9 da seleção sub-15 e campeão carioca infantil no último ano. O pai, segundo o Extra, está preso. E Gustavo Arribas, argentino ex-sócio de Kia Joorabchian, topou o negócio e pagou para ter a procuração e parte dos direitos econômicos de Mosquito.

Apesar da chegada de um grande agente, o Vasco ainda não tem convicção alguma de que irá manter seu camisa 9 para o futuro e as conversas para a renovação praticamente não começaram. Sinal de que ainda há muita água para correr embaixo dessa ponte. E inclusive do volante Baiano, outro que foi campeão sul-americano sub-15, gera dúvidas semelhantes e que continua sem contrato profissional assinado.

Fonte: Olheiros.net
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