O Vasco sofreu um trauma ao ser eliminado da Libertadores pelo Corinthians, mas o bom começo do Brasileiro vai fazer com que o grupo esqueça o revés.
Em entrevista ao repórter Gustavo Penna, da Super Rádio Brasil, o volante Nilton fala sobre a decepção da perda da Libertadores e como o grupo do Vasco está dando a volta por cima:
- Nós não esperávamos essa eliminação, mas infelizmente aconteceu. Todos ficaram chateados com a eliminação, mas estamos conseguindo levantar a cabeça e nos focarmos no campeonato brasileiro, onde graças a Deus tivemos um bom começo. É muito importante começarmos com o pé direto e com duas vitorias. Temos que manter essa regularidade, porque sabemos que é um campeonato longo, difícil. Depende de nós mesmos nos redimirmos com o campeonato brasileiro. Sempre é nossa intenção buscar o título e com o brasileiro, não vai ser diferente.
Avaliação de Nilton sobre o retorno das boas atuações:
- É sempre bom você estar jogando e corresponder à altura. O professor me deu a oportunidade no jogo contra o Lanús e eu vi que só dependia de mim. Fico feliz com o carinho que os torcedores estão tendo comigo. Vi que eles não esqueceram o que eu tinha feito pelo clube. Por isso eu quero estar ajudando e dando alegrias para a torcida do Vasco, que me acolheu da melhor maneira. Espero dar continuidade a esse trabalho que estou fazendo, ajudando ao grupo do Vasco. Sei que isso depende do jogador. Se ele quer se firmar, tem que corresponder dentro de campo. Já cheguei a ter uma conversa sobre isso com o Dedé. Lembro que em 2009, o pessoal não acreditava muito nele. Hoje ele é um monstro na zaga, é O Mito. Ele falou que a confiança é o principal para você executar seu futebol da melhor maneira. A cabei adquirindo essa confiança novamente, tendo tranquilidade para fazer meu trabalho, as coisas corretas, que uma hora ou outra eu acabaria tendo a oportunidade e estaria aproveitando da melhor maneira, como foi contra o Lanús e contra o Corinthians.
Esposa de Nilton, Karen, está satisfeita com as atuações do marido?
- Com certeza (risos). Eu sempre faço uma autocrítica. Revejo todos os jogos. É bom para você reconhecer onde errou e acertou para manter e ver onde você pode melhorar. Não é de agora que eu tenho essa visão sobre o meu futebol. Mas é sempre bom você ter uma parceira que possa te ajudar. Nisso, a aminha esposa é fora do normal. Que eu me recorde, ela não chegou a faltar nenhum jogo em São Januário. É como dizem no casamento: Na alegria e na tristeza. Quando estava tendo aquelas atuações que não eram boas, eu já sabia que ia escutar muito (risos), mas graças a Deus estou conseguindo ter uma regularidade boa. Ela até falou que isso foi por competência, capacidade e mérito meu. São momentos maravilhosos da minha vida que estou voltando a conquistar.
Nilton já esqueceu a cabeçada no travessão que poderia ter classificado o Vasco?
- Fiquei uns dois dias sem dormir. Até a véspera do jogo com a Portuguesa, ainda não tinha caído a ficha. Um palmo para baixo e aquela bola teria entrado. Foi em seguida ao lance do Diego Souza. Saiu oi escanteio e acabei dando aquela cabeçada. Fico meio chateado porque eu nunca tinha visto um gripo tão focado, tão comncent4rado em uma partida. Fomos sabendo que tínhamos plena condição de nos classificarmos, mesmo sendo no Pacaembu, que é muito difícil. Fico meio chateado pela campanha que fizemos, pelo que nós passamos. É meio dolorido você ser eliminado de uma competição tão reaquistada. Todo mundo quer participar de um a Libertadores. Espero que eu possa ter deixado uma boa impressão. Acabamos saindo como um dos oito melhores times da Libertadores. Espero que a torcida do Vasco tenha gostado do empenho, da luta que tivemos em todos os jogos. Não foi fácil, mas o Corinthians tem seus méritos também. Vamos dar continuidade ao trabalho e nos focarmos no Brasileiro.