O Vasco está realmente muito próximo de anunciar o retorno de Felipe a São Januário o craque deverá vestir a camisa 6 que o projetou para o mundo.
E ele não virá sozinho.
O clube presidido por Roberto Dinamite, o maior ídolo da nação vascaína, mesmo endividado e administrado aos trancos e barrancos, deverá contratar mais dois ou três jogadores de nível, destes que, em condições normais de temperatura e pressão, oferecem qualidade a qualquer time.
Mas toda esta movimentação não garante, por si só, a boa campanha no Brasileiro.
O Vasco vive uma das maiores crises políticas de sua história.
Eurico Miranda, que em 2009 dividiu seus dias entre a família e o Duque de Caxias, elegeu-se presidente do Conselho de Beneméritos, em janeiro deste ano, e desde então não houve um só momento de paz em São Januário.
O grupo político que apoiou a eleição de Roberto Dinamite se perdeu entre a elaboração de um plano de governo eficiente e o revanchismo inócuo, e isso custou caro ao ídolo do clube.
Que, diga-se de passagem, também não cumpriu seu papel.
Nesta troca de paradigmas, seria fundamental para a governabilidade que ele agisse como um verdadeiro líder, agregando valores e desmobilizando opositores.
Não o fez.
Pior para o Vasco, que agora terá que gastar o que não tem para montar um time capaz de impedir que os incendiários ponham lenha na fogueira.