Clube

Opinião: "Juninho, o ídolo, não um Salvador da Pátria!"

Por Marcus Simonini
Sócio Proprietário Bronze e Incondicionalmente Vasco!




De dentro de seu luxuoso carro, no curso da temporada européia 2008/2009, a última pelo Lyon, Juninho exibe uma camisa do Vasco, em prova de carinho e consideração pelo clube que o projetou internacionalmente.

Ele virou canto da Torcida Cruzmaltina, seus feitos são cantados e lembrados como glória do Gigante da Colina! Quem não lembra do gol contra o River Plate, no Monumental de Nunes?! E de sua atuação espetacular diante do Palmeiras, nos 4 x 3, que nos rendeu a maior virada da História do Futebol, em competições internacionais?! Não se tem notícia de que outro clube tenha alcançado tal feito, até hoje, em competições oficiais internacionais!

No jogo contra o Corinthians, um telão exibiu imagens do “Reinzinho”, de São Januário e a galera gritou “Volta, Juninho!” Não restam dúvidas de que a imensa torcida bem feliz quer Juninho de volta e já! Para ajudar no resgate do clube, para colocar o Vasco de volta na Série A, de onde não deveria ter sido excluído, mas foi, face à decadência em que o clube mergulhou desde 2001 até os dias de hoje. Agora o clube luta para se reerguer. Tem feito boas campanhas e está tendo um bom início de Série B, mas há muito o que fazer em tudo, praticamente em tudo, para que o Vasco volte a ser o que era! E o Juninho se encaixaria bem nesta engrenagem nova, mas...

Honestamente, entendo a situação dele. Com 34 anos e filhos criados na França, família totalmente adaptada ao estilo europeu, é fácil concluir que o Juninho perdeu as referências que tinha aqui no Brasil e adquiriu as de lá. Fala francês, é ídolo, também, do Lyon, até virou nome de estádio lá! Ele pode ter saudade das pessoas que ficaram aqui, de amigos, parentes, do Sport, do Vasco, principalmente, mas deixou claro no Programa “Bem, Amigos”, de Galvão Bueno, no Canal fechado SporTV, que sua vida profissional e familiar estão na Europa, não aqui! Ele foi educado, maduro e sobretudo profissional. Bem diferente de outros que para cá voltaram recentemente e só andam a “aprontar” e frustrar as torcidas que os receberam com Ídolos.

Nós Vascaínos temos que pensar para frente, olhar para o futuro! Podemos e devemos lembrar do que Juninho fez pelo Vasco, mas temos que seguir em frente! Ele será lembrado em nosso futuro Centro de Memória. Ora, quem vai à Sala de Troféus, na Colina, e vê a Taça Libertadores, vê Juninho, ou não vê?! Vida que segue! Ele foi e será sempre o Juninho Pernambucano, o camisa 8 do Vasco da Gama, um Herói da Libertadores, da Mercosul e do Tetra Brasileiro do Vasco! Mas não é o Salvador da Pátria! Podemos prosseguir sem ele!

Façamos assim, amigos: Ao Juninho e a família dele, desejamos que continuem vivendo bem na Europa. Quanto a nós, se fizermos um bom trabalho de base, novamente, teremos outros grandes jogadores no futuro para conquistar outros títulos importantes para nós! É isso!

A cada dia de trabalho no clube eu percebo que esta agonia e jejum de títulos está mais perto do fim! E será um final feliz para nós! O Sentimento, este sim, é que não pode parar!

Fonte: Blog Incondicionalmente Vasco
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