Entre tapas e beijos, seguem a vida o presidente do Vasco, Eurico Miranda, e o atacante Romário. Agora, o dirigente retirou a defesa do jogador no caso do doping da loção de cabelo. Ainda bem que eles são "pai e filho". Saqui para frente, o Baixinho terá de se defender com advogado particular. Bem de finanças, o candidato a técnico não terá problema nenhum nesse sentido. Qual o advogado que não defenderia Romário de graça? O prazer de ver Eurico derrotado, ajudar um dos maiores jogadores da história da bola nacional, além de ganhar uma projeção internacional.
Euricão, na verdade, está fazendo uma guerrinha de nervos. Está muito fulo da vida com a possibilidade de o Baixinho encerrar a carreira com a camisa do Flamengo. O algoz Kléber Leite, presidente do rubro-negro, já estendeu um tapete vermelho para Romário e balançou o coração do atacante.
Mas a relação entre o dirigente e o craque é, no mínimo, diferente, peculiar e engraçada. Primeiro, os dois brigaram. Depois,Romário chamou Eurico de "paizão" e o cartola, o boleiro de "filho". Um dia de amor e cinco de ódio. É o tal negócio: filho (Romário) ingrato, e pai (Eurico) safado.
E tenho dito!
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