O Vasco entra em campo contra o Hamburgo, quinta-feira, e contra a Seleção dos Emirados Árabes, sábado, pelo Torneio de Dubai. Mas bem mais do que vitórias ou um troféu estarão em jogo no Oriente. Sem um patrocinador master desde 2000 - o último foi a multinacional Procter & Gamble, através da marca de sabão em pó Ace - o Vasco flerta com o mercado árabe para aliviar o seu orçamento e montar um time competitivo para 2008.
O principal alvo é um contrato milionário com a Emirates Airlines. A possibilidade de patrocínio é real, principalmente se o projeto da empresa de criar vôos Rio-Dubai sair do papel. A Emirates só patrocina clubes de cidades de onde saem seus vôos. É o caso de Arsenal, Milan, Paris Saint-Germain e Hamburgo. Se o Rio se tornar uma das conexões, a chance passa a ser maior. Se o negócio com os árabes não sair, já existe um plano B vascaíno em andamento.
O Vasco pede um valor alto
Três empresas nacionais já negociam uma futura parceria, e o Vasco está pedindo alto. Os valores não são revelados, mas, para efeito de comparação, o Palmeiras recebeu cerca de R$ 12 milhões da Fiat; o São Paulo, em torno de R$ 16 milhões da LG; o Corinthians, R$ 15 milhões da Medial Saúde; e o Flamengo, R$ 14 milhões da Petrobras. As negociações devem girar em torno disso.
Enquanto o patrocínio não vem, o clube acertou parcerias com a cadeia de restaurantes Habib\"s. Além dela, o clube tem contrato de licenciamento com a Coca-Cola. As duas juntas vão render ao cofres do clube R$ 300 mil mensais.