Na primeira live da Vasco TV nesta semana, o clube reuniu os pratas da casa Gabriel Pec, Vinícius e Paulinho, hoje no Bayer Leverkusen. No fim da transmissão, o zagueiro Ricardo Graça, também formado em São Januário, participou e reencontrou o amigo que hoje joga na Europa.
Hoje aos 19 anos (faz 20 em 15 de julho), o atacante abriu o sorriso ao rever gol marcado na vitória do Vasco por 2 a 1 sobre a Ponte Preta em 3 de dezembro de 2017 - Matheus Vital fez o outro. Com esse triunfo, o clube avançou à Libertadores. Antes de a bola rolar, a torcida fez festa impressionante, e Paulinho filmou a galera em São Januário.
- Com certeza foi o jogo mais marcante que tive junto com a minha estreia como titular. Pela atmosfera do jogo e pelo que representava para a gente essa classificação para a Libertadores depois de o Vasco viver anos de dificuldade, vindo em 2016 da Série B. Nesse ano, o Eurico Miranda botou o objetivo de ir para a Libertadores. Quando Zé chegou, ele abraçou esse objetivo, e a gente conseguiu montar um bom elenco.
- Esse dia ficou marcado na história pela festa que a torcida do Vasco fez. Daquela situação no portão com a torcida em volta do ônibus, eu tenho o vídeo até hoje no meu telefone. Eu de dentro do ônibus filmando aquela entrada e com certeza arrepia até hoje.
O atleta do Bayer Leverkusen, a exemplo do que disse Douglas Luiz na semana passada, não escondeu: voltar a São Januário é uma das coisas que mais quer na vida.
- Com certeza, esse é o meu maior desejo, sempre converso com meus pais. Não tem como apagar essa história com o clube que me formou e me deu todo suporte para eu chegar onde cheguei. Com certeza um dos meus maiores desejos é um dia voltar a vestir a camisa do Vasco.
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Paulinho assistindo ao Vasco da Alemanha
- A gente fica louco aqui vendo o jogo. Eu, meu pai e meu irmão passamos mal. Ficamos até quatro ou cinco horas da manhã para ver o Vasco. Ficamos malucos e torcendo muito pelo Vasco.
Qual o lado preferido onde prefere atuar, Gabriel Pec? E quais as diferenças que você e Vinícius têm sentido entre a base e o profissional?
Pec: Desde que fui para o campo, os treinadores me viam como jogador muito técnico, como um 10 central. O tempo foi passando, começaram a jogar com mais gente no meio, com dois ou três volantes. No sub-14, o técnico falou em me testar na ponta-direita. É um confronto só. No meio, você tem dois ou três confrontos. Foi quando comecei a despontar no sub-14, fui o vice-artilheiro, com 15 gols.
No profissional, cheguei como ponta porque no sub-20 o professor Marquinhos me botou na ponta-direita, foi quando comecei a evoluir.
Foi uma adaptação, foi difícil um pouco por questão de força física, mas estou trabalhando firme para continuar evoluindo e dar bastante alegria ao torcedor vascaíno.
Vinícius: sempre joguei na ponta, seja na esquerda ou na direita. Tenho espaço para fazer minhas jogadas e para lançar na área. Como ele falou, tudo é a adaptação. Isso é com o tempo, e vamos nos acostumar.
Pec, o Abel se encantou com o seu futebol no início do ano, mas você não correspondeu. Como acha que pode melhorar?
Realmente na pré-temporada pude me destacar bastante nos amistosos, podendo ajudar também com gol e excelentes treinos. Professor Abel me deu minha primeira oportunidade de titular. Foi uma experiência muito nova para mim, serviu de aprendizado. Estou me dedicando muito a dar muitas alegrias às torcida vascaína.
Estou trabalhando firme, acredito que tenho de ganhar mais força muscular. Nunca deixo de trabalhar e espero dar muitas alegrias.
Vinícius, você se espelha no Paulinho? E, Paulinho, em quem você se espelhou?
Vinícius: Ele é muito dedicado. É um espelho para muitos meninos, já conheço e acompanho há muito tempo.
Paulinho: Como apaixonado por futebol, sempre acompanhei essa era de craques Cristiano Ronaldo e Messi, não à toa estão no topo. Pelo meu estilo, sempre me espelhei no Cristiano Ronaldo sempre botando desafios para evoluir a cada obstáculo.
Paulinho fala da adaptação à Alemanha
Minha adaptação acho que foi bem tranquila em relação ao que as pessoas falam, de que a cultura da Alemanha é totalmente diferente. Provei disso no começo. Foi um pouquinho difícil, mas como vim com a minha família, consegui me adaptar rapidamente e sempre estive pronto para qualquer desafio e oportunidade.