Em entrevista ao programa \"Só dá Vasco\" na última terça-feira (05/02), o 1º vice-presidente geral do Vasco, Antônio Peralta, falou sobre a aprovação do balanço de 2011 na última reunião dos conselheiros:
\"Foi uma vitória que eu já esperava. Ela não foi uma vitória folgada, o que demonstra o estado de democracia que o Vasco vive. Hoje nós temos uma oposição que se juntou para dificultar a aprovação do balanço. Mas acredito que essa oposição fez isso por pensar que estaria ajudando ao Vasco a ter mais cuidado, mais cautela com suas contas e seus números. Está dentro desse quadro democrático. Nós temos também de qualquer maneira que o Conselho Fiscal tem sua posição e nós respeitas. Isso mostra a força do Vasco e nós conseguimos vencer. Conseguimos antes um prazo de sessenta para resolver as pendências. Haviam seis itens e todos eles estavam inconsistentes. Nesses dois meses a gente trabalho muito, superou os problemas e consertamos tudo aquilo que era necessário. Fizemos as correções, ótimo. Quatro delas que dizem respeito ao balanço foram aprovadas nessa segunda etapa. O presidente do Conselho está muito satisfeito com resultado. O Conselho mantinha apenas a reprovação de dois ites: Penalty e o Vasco é meu. Isso já tá resolvido, pois assinamos um acordo com a Penalty e rompemos com a empresa responsável pelo programa de sócios. Isso tudo foi negociado e resolvido. Avisamos que não tinha condição de continuar e a empresa aceitou a decisão. Com a Penalty foi feito o reconhecimento da dívida, que está ajustada e legalizada. Então não tinha motivo para se propor a reprovação do balanço. Dessa forma nós conseguimos convencer o conselho a ficar favorável. Foi uma diferença pequena, mas nós conseguimos. Isso é muito importante para a instituição Vasco da Gama. Tivemos hoje o nascimento de uma nova era, a era da democratização do Vasco\".
\"Com relação a esse acordo supostamente costurado com o Eurico, ele nunca existiu. Ele voluntarioso nas funções dele. Em relação ao balanço, não houve em momento algum nada relacionado a dolo. O balanço é algo feito por contador e por técnicos. O Nélson Rocha defende até hoje que o primeiro balanço reprovado dá o mesmo resultado que hoje. Os responsáveis pelo Conselho Fiscal, o Donin, o João e o Barroso, entenderam que não estava correto. Na ocasião do adiamento só a Cruzada se colocou contra. O Eurico teve bom senso nessa época. Não existe a menor condição de se costurar com o Eurico alguma coisa\".