Estado mais vencedor do Troféu Maria Lenk, o Rio de Janeiro pode perder esta semana os recordes de ter o clube com o maior número de conquistas (12) e de ter o único octacampeão consecutivo. As duas marcas pertencem ao Flamengo e são ameaçadas pelo Pinheiros. Mas, no torneio que começou ontem, em Santos, os clubes do Rio tentam recuperar o prestígio.
O Rubro-negro investiu pesado. Trouxe do Pinheiros o técnico Marco Veiga e trouxe como ícone o campeão olímpico e mundial César Cielo, que ontem liderou as eliminatórias dos 50m livre (22s38).
Como acabou de montar a equipe, o Flamengo não deve ser campeão, mas vai mostrar que está se estruturando. Vamos causar boa impressão alertou Cielo.
Já o Fluminense, carioca com o maior número de atletas na competição (31) contratou o recordista mundial Kaio Márcio e pretende investir na infraestrutura. O clube espera aprovar, até junho, seu projeto que usa a Lei de Incentivo ao Esporte para correr atrás de parceiros.
Outro que aguarda a aprovação de projeto é o Botafogo. O clube manteve a base que lhe garantiu o sexto lugar no ranking nacional do ano passado e espera anunciar um grande parceiro para os esportes aquáticos no segundo semestre.
Único dos grandes clubes fora do torneio, o Vasco tenta consertar erros do passado. Até o fim do ano o clube deve reformar sua piscina, que segundo a coordenadora de esportes olímpicos Patrícia Coelho, ainda possui canos da década de 50.