Fernando Prass foi apontado com um dos responsáveis pelo empate diante do América-RN, em Natal, que impediu o Vasco de assumir a ponta da tabela na Série B do Campeonato Brasileiro, por uma suposta falha cometida no primeiro gol do time da casa.
No entanto, apesar de admitir que poderia ter defendido o chute de Somália, após a partida o goleiro vascaíno culpou a mudança na trajetória da bola para explicar a falha, a mesma razão que o goleiro Marcos, do Palmeiras, usou ao comentar o gol sofrido diante do Atlético-MG, na quarta-feira.
- A bola balançou muito, fui rebater e não acertei. Em chute de longe, a bola balança e fica difícil - disse o goleiro palmeirense.
Prass espera que as palavras do experiente goleiro do Verdão ajudem a convencer quem o criticou pelo gol que sofreu na terça-feira.
- O Marcos é uma referência, tem credibilidade para falar e ser escutado. Comentei da dificuldade nos chutes de longe e as pessoas não dão crédito. É até bom um goleiro do prestigio do Marcos falar isso, principalmente nos jogos à noite, em estádio com iluminação ruim - comentou o vascaíno.