Futebol

Protagonista contra o Avaí no 1º turno, Emanuel vive falta de "ousadia"

Emanuel Biancucchi tem um gol no Campeonato Brasileiro: o da vitória por 1 a 0 sobre o Avaí, em São Januário, no dia 1º de julho. Um turno depois, o Vasco reencontra o mesmo adversário neste domingo, às 11h (de Brasília), na Ressacada, só que sem a mesma estrela. De lá para cá, o primo de Messi perdeu espaço no clube. Saiu Celso Roth, entrou Jorginho, e o meia argentino de 27 anos continuou alternando presença no banco das partidas. A esperada oportunidade com o novo técnico surgiu na última quarta-feira, no time reserva que pegou o São Paulo no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Brasil. Mas ele decepcionou.

Biancucchi voltou a ser o número 10 cruz-maltino no empate por 1 a 1 que eliminou o Vasco da competição mata-mata. Em campo, a mística da camisa passou longe da atuação para lá de apagada: ele só esteve perto de marcar uma vez, em cobrança de falta desviada pela barreira, e ainda perdeu a bola que resultou no gol do São Paulo. Se a partida foi uma espécie de prova para antigos titulares da equipe, o argentino ficou de recuperação.

Ao analisar o jogador, Jorginho não se restringiu à falha individual. O treinador foi além e apontou uma carência de "ousadia" na atual fase vivida pelo argentino. Questionado se pretende voltar a utilizar o meia na temporada, já que antes da partida da última quarta-feira chegou a dizer que poderia dar novas oportunidades a quem se destacasse - o que não foi o caso do camisa 10 -, o comandante despistou. Mas sem fechar as portas para Biancucchi.

- A oportunidade aparece, e você tem que aproveitar. A gente não pode analisar focado num lance. Com certeza esperava um pouco mais de movimentação, ousadia por parte dele. Mas não tenha dúvida de que no momento que precisarmos dele a gente vai estar o motivando para sempre pode dar muito mais do que ele deu nesse jogo - frisou.

Biancucchi só foi relacionado para seis das 13 partidas sob o comando de Jorginho no clube até agora. Um fator que pesa contra ele é o limite da CBF de cinco estrangeiros permitidos por jogo, o que o faz ter a concorrência dos argentinos Herrera e Guiñazu, do uruguaio Martín Silva, do paraguaio Julio dos Santos, do colombiano Riascos e do chileno Felipe Seymour. Sem o primo de Messi desta vez, a aposta do Vasco no meio de campo ofensivo é em Andrezinho e Nenê, dupla que só estreou mais tarde e enfrentará pela primeira vez o Avaí com o Cruz-Maltino.

Fonte: ge
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