A Sociedade Anônima de Futebol do Vasco deve funcionar plenamente independente do clube associativo até dezembro. É o que a diretoria estima. Com o avanço da discussão sobre o contrato assinado com a 777 Partners, o departamento de futebol do cruz-maltino deve estar sob o controle do grupo americano na primeira semana de agosto. Porém, outros setores da empresa criada deverão levar mais tempo para se desvincularem do clube associativo.
Departamentos que trabalham essencialmente em função do futebol, como o financeiro, o de marketing e o jurídico, devem passar por período transitório nos meses seguintes, com o clube já fora do futebol. No fim, a SAF estará com seus próprios departamentos.
Em agosto, caso os sócios do Vasco confirmem a validade do contrato assinado entre clube e 777 Partners, começará a migração dos ativos do clube associativo para a empresa. Ficou acertado que o grupo americano imediatamente fará um primeiro aporte no caixa da SAF, para a empresa ter fluxo para começar a funcionar sem sustos.
Antes disso, o trâmite de apresentação de pormenores do contrato assinado seguirá entre políticos e sócios do clube. Na sexta-feira, os presidentes dos poderes (Beneméritos, Deliberativo, Fiscal e Assembleia) e mais a comissão da SAF do Conselho de Beneméritos foram recebidos e tiraram dúvidas sobre o negócio.
Na quinta-feira, um representante da 777 será o responsável por trazer alguns detalhes do contrato para o Conselho Deliberativo, em sessão transmitida pela Vasco TV. Ela servirá para sócios e torcedores conhecerem as linhas gerais da proposta vinculante. De acordo com relatos dos primeiros sócios que tiveram acesso à apresentação do contrato, ele segue fiel aos principais pontos da minuta de entendimento, fechada em fevereiro.
A Assembleia Geral Extraordinária, na qual os sócios deverão votar sobre a confirmação do negócio da SAF, deverá acontecer entre o fim de julho e o começo de agosto.