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O número 11 entrou para a história do Vasco por Romário tê-lo carregado nas costas. O craque virou estátua em São Januário depois de marcar seu milésimo gol, mas o clube não quer ficar parado no tempo e começa nesta segunda-feira a deixar para trás uma década perdida. Em 2003, o time conquistou seu último e único título da Primeira Divisão nos anos 2000. O time que se apresenta em 2011 terá a tarefa de escrever um futuro vitorioso.
Serão 11 jogadores titulares a tentar o primeiro título em jogo, do Campeonato Estadual. Se não conseguir vencer, o último título carioca ficará bem distante no tempo, há oito anos, quando venceu o Fluminense na decisão. O time viaja terça-feira para a pré-temporada em Atibaia, no interior de São Paulo, onde ficará até o dia 14. No dia 15, às 17h, será disputado um amistoso com o Cerro Porteño, do Paraguai, em São Januário, que está em obras.
O mesmo técnico e quatro novas contratações. Ou cinco, se for acrescentada a renovação com o diretor-executivo Rodrigo Caetano. Considerado um reforço, ele recebeu a camisa 10 das mãos do presidente Roberto Dinamite e um voto de confiança da torcida, que fez abaixo-assinado para a sua manutenção. O dirigente, em contrapartida, exigiu responsabilidade financeira. Mas os salários estão atrasados.
Rodrigo Caetano começou a trabalhar em busca de reforços para o time antes de a temporada acabar. E o resultado foi que o Vasco anunciou os novos jogadores antes dos rivais. Ao contrário de 2009, quando quase 50 jogadores foram contratados para a disputa da Série B, porque o Vasco não tinha um elenco, desta vez a composição foi reduzida. Foram contratados dois atacantes, Marcel e Misael, o zagueiro Anderson Martins e o volante Eduardo Costa.
Em 2010, o Vasco ficou sem um artilheiro e Marcel seria a aposta para o ataque. Em sua passagem pelo Santos, chamou mais atenção por brigar com Neymar. Ele assinou contrato até dezembro e falou que espera fazer um gol contra o Flamengo. Já Misael veio do Ceará, a pedido do técnico PC Gusmão, para compor elenco.
Se não fosse por Dedé, revelação do time, 2010 seria o ano da indefinição na defesa do Vasco. Titi (que deixou o clube) e Fernando, falharam. E o Vasco trouxe Anderson Martins, rebaixado com o Vitória, para jogar ao lado de Dedé.
Eduardo Costa trará a experiência que faltou em alguns jogos, que estavam praticamente ganhos, mas terminaram em pontos perdidos. Com passagens pela seleção, ele foi emprestado pelo Mônaco até junho, com opção de renovação.
Entre os que permaneceram, a expectativa é em relação a Carlos Alberto. Ele garantiu que se cuidaria nas férias para se reapresentar em boas condições. Em 2010, o meia disputou 22 das 69 partidas do time. No Brasileiro, Carlos Alberto esteve em nove jogos e não marcou gol. E Zé Roberto continua a reclamar dos salários atrasados e já manifestou vontade de sair.
Vasco
2
Cuiabá
1
