Futebol

Rafael Paiva pede desculpas e diz que Vasco precisa competir mais

Técnico do Vasco, Rafael Paiva pediu desculpas depois de perder por 3 a 0 no clássico contra o Botafogo na noite desta terça-feira, no Estádio Nilton Santos, em jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão. Para o treinador, em jogos como esse a equipe precisa "competir mais".

O Vasco sofreu dois gols com apenas 10 minutos de partida. O terceiro gol, marcado por Junior Santos, saiu aos 25 minutos da segunda etapa.

"A gente tem que pedir desculpa pelo resultado. Não é o que a gente gostaria mesmo sendo contra o líder do campeonato. A gente sabe que é clássico, e clássico a gente tem que competir mais", afirmou o treinador do Vasco.

- Os 15 primeiros minutos comprometeram nosso jogo. A gente errou porque tomou dois gols e ficou no limite do erro. O segundo gol, a gente errou em uma jogada que tentou construir. O primeiro tempo, a gente não se encontrou. Ainda acho que a gente poderia ter feito um gol para entrar no jogo. A postura seria diferente. No segundo tempo, a gente se defendeu bem. A gente lutou, teve hombridade. A gente tentou. Longe do resultado e performance que a gente gostaria, mas continuamos vivos. O Bahia perdeu também. A gente precisa dar resposta - completou.

Paiva também foi perguntado sobre a desatenção do Vasco no início da partida e se o fato de o time estar no meio da tabela, longe da briga pelo título e distante da zona de rebaixamento, contribuiu para isso.

- A gente precisa conversar com os atletas. Esse sentimento não pode virar relaxamento. A gente joga com a corda no pescoço o tempo todo. Tem que ter um nível de atenção alto. A gente tem objetivos importantes. A gente precisa buscar uma Sul-Americana, Libertadores. Foi mais um problema diante de vários - garantiu.

No clássico, João Victor foi expulso com o segundo cartão amarelo aos 44 minutos do primeiro tempo, quando o Botafogo já vencia por 2 a 0. Paiva acredita que o vermelho para o zagueiro acabou com qualquer chance de reação.

- Sempre que pegamos essas equipes, a gente conseguiu competir muito bem, pelo menos a grande maioria dos jogos. Era isso que a gente esperava hoje, um nível de competitividade alto. A gente sabia que ia ser muito difícil colocar a bola no chão, quebrar a pressão. A gente trabalhou para tentar jogar, mas a pressão do Botafogo no início foi muito forte. A gente teve que optar por bolas mais direcionadas, mas a gente não esperava tomar os dois gols. A gente tomou muito rápido, a transição do Botafogo é muito forte, a gente já sabia. E aí o jogo sai completamente do contexto que você trabalha - avaliou.

- Ainda acho que, depois dos dois gols, a gente teve uma ou duas chances ali. Com um gol, a gente poderia entrar no jogo. Essa foi a nossa crítica no intervalo, da gente acreditar. Só que o sentimento ali era de que, em alguns momentos, a gente estava muito desorganizado, principalmente o centro. A gente não conseguia neutralizar a transição do Botafogo porque a gente saia com muito jogador passando da linha da bola. A gente demorou muito para organizar, mesmo assim perdemos duas chances. Aí a expulsão sai completamente do contexto. Com 2 a 0, um jogador a menos, contra o líder da competição, a fase que o Botafogo está, jogando muito bem. Sai completamente do contexto. A gente que se defender mais, foi essa a proposta no segundo tempo - concluiu.

Fonte: ge
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