Foi apenas um susto. Assim que Felipe deixou o jogo contra o Goiás na sexta-feira, com dores no joelho esquerdo, os médicos temeram pelo pior. No entanto, o resultado da ressonância afastou a possibilidade de uma lesão grave.
O exame não apontou lesão no ligamento nem no menisco. É apenas um processo simples de entorse, garantiu o médico Fernando Mattar. O medo desse tipo de lesão é porque pode resultar em processo cirúrgico. Joelho sempre preocupa mais porque são lesões mais graves, explicou.
Hoje, Felipe será reavaliado, mas o departamento médico do clube praticamente já descartou a possibilidade de o meia jogar contra o Atlético-PR, quarta-feira, às 22h, na Arena da Baixada. A previsão é que ele só esteja apto para atuar contra o Grêmio, sábado, em São Januário.
Já Carlos Alberto e Ramon continuam em recuperação. Os dois sofreram estiramento no músculo posterior da coxa. Enquanto o lateral-esquerdo vai precisar de pelo menos mais um mês para ser liberado, o processo do capitão promete ser mais rápido, por se tratar de lesão menos grave, de grau 1. A de Ramon é de grau 2.
São pelo menos mais três semanas para o Carlos Alberto ir para a preparação física. Mas isso depende muito de cada um. Não dá para ter pressa. Até porque o campeonato está na reta final e não podemos correr o risco de perder o jogador de vez, diz Mattar. No caso do Ramon, ele ficou cinco meses sem jogar e teve uma preparação inadequada, relembra Fernando Mattar, referindo-se ao período em que o jogador foi devolvido ao Internacional, no fim do ano, e depois retornou, em abril.
Como exemplo, o médico usou o próprio Felipe para mostrar que cada jogador se recupera de uma maneira: Ele também teve um estiramento na coxa e em 11 dias ficou bom. Um é diferente do outro.
A boa notícia é que Fellipe Bastos e Jumar cumpriram suspensão e poderão enfrentar o Furacão. Depois de um domingo de folga, os jogadores do Vasco se reapresentam hoje, às 8h, e iniciam a preparação para o jogo.