Eder Luis guarda boas recordações da Ressacada, palco onde o Vasco enfrenta o Avaí às 11h (de Brasília) deste domingo, pela 29ª rodada do Campeonato Brasileiro. Há quatro anos, o atacante estava em campo nas duas vitórias por 2 a 0 no estádio: a primeira classificou o Cruz-Maltino para a final da Copa do Brasil em que foi campeão, e a segunda ajudou o time a se manter no G-4 da Série A. Foram os últimos triunfos vascaínos no local. Único remanescente daquelas partidas no atual elenco, o jogador desta vez estará fora, mas deu dicas aos companheiros para atuar lá e mostrou otimismo para faturar os três pontos.
- Eu queria estar jogando para poder ajudar, mas irei torcer pelo grupo daqui. Me lembro muito bem do duelo da Copa do Brasil. A partida em São Januário foi muito difícil, mas saímos do Rio de Janeiro convictos de que faríamos um grande jogo. Foi o que aconteceu. Não deixamos eles nos pressionarem, até porque se tratava de uma decisão. Neutralizamos o Avaí, tivemos a posse de bola e aproveitamos as oportunidades. É um momento diferente, pois a briga não é por um título, mas por uma melhora de classificação no Brasileiro. É um confronto direto e acredito que será um jogo muito difícil, até porque é complicado jogar lá. Apesar disso, acredito em nosso time. Estamos numa crescente e temos condições de conseguir um resultado positivo - declarou o jogador ao site oficial do Vasco.
Depois de ficar 17 meses longe dos gramados, Eder Luis ainda luta para voltar a jogar futebol regularmente. De volta ao Vasco em maio, o atacante entrou no segundo tempo das derrotas para São Paulo e Grêmio. Após apenas 59 minutos em campo, não foi mais relacionado. Culpa do joelho direito que o deixou parado entre fevereiro de 2014 e o último mês de julho. Entregue ao Centro Avançado de Prevenção, Reabilitação e Rendimento Esportivo (Caprres), o atacante faz um trabalho especial para ganhar massa muscular e não tem previsão de retorno.
O estádio da Ressacada não guarda doces lembranças apenas para Eder Luis, mas o Vasco, de uma maneira geral, costuma se dar bem no palco. Em sete partidas no local contra o Avaí, o Cruz-Maltino venceu cinco e perdeu apenas duas. Um aproveitamento de 71%.