Lesionado, Ricardo Graça não tem muito tempo a perder. Além da crescente importância que possui no time do Vasco, o zagueiro corre para convencer o técnico André Jardine de que merece fazer parte do grupo que a seleção brasileira levará para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio, no ano que vem. A competição pode parecer distante, mas a pandemia da Covid-19 pode complicar um pouco as coisas para o jogador.
As dificuldades impostas pelo vírus no que diz respeito ao calendário e deslocamento de jogadores, especialmente daqueles que atuam no exterior, fizeram com que a CBF paralisasse os trabalhos da equipe. A ideia era aproveitar as datas Fifa para convocar os jogadores olímpicos. No começo de março, antes da pandemia interromper o calendário, Jardine chegou a convocar jogadores para dois amistosos. Ricardo, apesar de ter desempenhado bom papel no Pré-Olímpico, ficou fora.
Pesou para isso o fato de que era reserva no Vasco naquela época, ainda sob o comando de Abel Braga. O status do jogador bastante mudou de lá para cá, depois que o técnico Ramon Menezes assumiu o cargo. Atualmente, ele é titular ao lado de Leandro Castan, mas não joga desde o último dia 13, por causa de um edema na coxa direita. Ele também já contraiu a Covid-19 e isso fez com que perdesse outras três partidas da equipe de São Januário na temporada.
Enquanto jogou, foi observado por Jardine e seus auxiliares, Gustavo Leal, Paulo Victor e Dudu Patetuci. A comissão técnica provavelmente gostou do que viu neste início de Campeonato Brasileiro, mas atualmente suas atenções estão mais voltadas para a seleção sub-20, com amistoso marcado e disputa do Sul-Americano programada para fevereiro, na Colômbia.