Valdivia cumpriu o seu discurso de que tentaria retomar normalmente a rotina após o sequestro relâmpago que sofreu na quinta-feira da semana passada. Nesta sexta-feira, o jogador já participou normalmente do treino com o grupo pela primeira vez. Ele já havia ido à Academia de Futebol na quarta-feira, quando fez um treino sozinho, pouco antes de reconhecer o bandido pessoalmente na 23ª DP.
No treino, ele participou da parte física e até do rachão com os jogadores que não enfrentaram o Grêmio ou jogaram por pouco tempo.
Ele, no entanto, não será relacionado por Luiz Felipe Scolari para enfrentar o Vasco, neste domingo, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogador ainda não decidiu se fica ou se sai do Brasil após o incidente, especialmente pelo fato de a sua mulher não querer sair do Chile e voltar a São Paulo.
Nesta sexta-feira, o jogador também participou de reunião com a diretoria e pediu para alongar o prazo de sua decisão. Inicialmente, o gerente de futebol, César Sampaio, disse que a palavra final sairia até o fim do dia.
Na quinta-feira, Valdivia deu entrevistas e deixou claro que iria tentar fazer a mulher voltar ao Brasil, mas que ainda não estava 100% para decidir o que faria. O Palmeiras, por sua vez, deixará a decisão nas mãos do jogador e decidiu que o preço caso ele resolva sair é de R$ 15 milhões.
Esse montante é o correspondente ao investimento feito ainda na gestão passada para tirá-lo dos Emirados Árabes, sem contar os impostos pagos na operação. Por contrato, a diretoria poderia cobrar até R$ 100 milhões caso ele quisesse jogar em um time do exterior.