Em entrevista à Rádio Globo nesta segunda-feira(29/09), o volante Guiñazu revelou seu desejo de encerrar sua carreira no Vasco. O camisa 5 chegou ao Gigante da Colina na metade de 2013, se lesionou em sua estreia diante do Botafogo e retornou na reta final do Campeonato Brasileiro, não conseguindo ajudar a equipe a escapar do rebaixamento. Identificado com o clube, o argentino é o atual capitão e um dos líderes do grupo e o mais experiente do elenco, com 36 anos. Rodrigo Caetano, diretor executivo, comentou a declaração do jogador, e frisou que é de interesse da diretoria uma permanência maior do atleta em São Januário.
“Eu acredito que esse não é um desejo só do Guiñazu, é do Vasco. O Guiñazu se identificou com o clube, com o torcedor, o nível de profissionalismo que ele coloca em suas atividades, realmente representa muito para a equipe, não só nesse momento, mas durante todo esse ano, tem dado provas do nível de comprometimento dele. Eu só espero que não seja para encerrar a carreira, que ele possa jogar por muitos anos, e apesar da idade, ele é daqueles jogadores que vemos pouco nessa profissão, tem uma longevidade maior que os demais e que se cuida muito, treina muito, um profissional realmente do mais alto nível. Sem querer avaliar isos de encerramento de carreira, eu acho que é sim possível e é desejo do Vasco que Guiñazu prorrogue seu contrato, que tem validade até o meio do ano que vem.”
O dirigente revelou que ainda não houve tempo para uma conversa e posterior renovação de contrato.
“Assim como ele manifestou o desejo de ficar, nós também já manifestamos para o agente dele, claro que, como esse segundo semestre tem sido, com muitas viagens e jogos em sequência, nós ainda não conseguimos sentar para, quem sabe, elaborar uma prorrogação do contrato dele. Manifestamos sim o desejo de que ele permaneça, tanto ele como o agente dele sabem que é um desejo do clube, que dê continuidade no ano que vem, não somente até o meio do ano, quem sabe mais seis meses ou até um ano e meio, uma questão de se conversar", frisou Caetano.
Por: Cesar Augusto Mota