Entre a realidade de uma Copa Sul-Americana, e a hipótese considerada remota por time e comissão técnica da vaga na Libertadores, o Vasco se vê obrigado a olhar para o futuro de qualquer maneira. Depois de um campeonato irregular, onde pecou pelos empates sucessivos e sofreu com lesões de jogadores importantes, o clube tem que começar a planejar a temporada 2011. No entanto, a renovação do contrato de Rodrigo Caetano, diretorexecutivo que será um dos responsáveis pelas contratações e montagem da equipe, está distante.
Neste momento, há um impasse, porque Caetano não recebeu do Vasco a sinalização concreta de que o clube iniciará a procura pelo Centro de Treinamento. E também não atendeu, até agora, um pedido crucial do dirigente: previsão orçamentária para 2011, para que o diretor não precise dar explicações ao elenco em caso de salário atrasado, fato corriqueiro em 2010.
O que eu queria, neste momento, são mais pontos para pôr o Vasco em uma posição mais digna. Não chamaria de obstáculos, mas preocupação no que diz respeito ao futuro do clube, seu CT e orçamento.
Quero saber onde estou pisando e onde poderemos chegar disse Caetano.
O dirigente acredita em um futuro promissor, porque aposta na baixa média de idade do time para construir uma geração vitoriosa. Sobre contratações, ele foi cuidadoso e não fez promessas, mas deixou claro que irá mexer pouco na base da equipe e contará, depois de nova avaliação e negociação, dos jogadores que estão emprestados, caso de Élton, Rodrigo Pimpão, Élder Granja, Léo Gago, Enrico, Jefferson e Gian Mariano: Vamos alterar o menos possível a fotografia do time, mas vamos diminuí-la em relação a este ano. Vamos suprir as carências do elenco.
Um atacante é a prioridade.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal O Globo)
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