O caso Jéferson rende. Nesta terça-feira, às 18h, na sede do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), haverá o julgamento do recurso em que o Vasco tenta reconquistar os seis pontos perdidos - punição imposta na semana passada pela quarta comissão disciplinar - e ir às semifinais da Taça Guanabara contra o Botafogo. Nove membros do TJD, incluindo o presidente Antônio Vanderler de Lima, julgarão o caso. A Procuradoria defende a tese que Jéferson foi escalado irregularmente para a estreia no Campeonato Estadual diante do Americano, no dia 24 de janeiro. O jogador briga judicialmente com o Brasiliense desde 2005 que, na véspera da estreia, cassou na Justiça de Taguatinga liminar que desvinculava Jéferson do clube. O nome dele constou no Boletim Informativo de Registro de Atleta (Bira) com pendências, o que gerou a punição.
É uma história com vários capítulos, muito mais personagens e, como bom folhetim, contradições. A principal delas ocorreu no dia 23 de janeiro. O presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, afirmou que bastava ao Vasco cassar a liminar para, automaticamente, Jéferson ter o direito de jogar, retirado de entrevista à Rádio Tupi).
No último domingo, Rubens Lopes mudou o discurso completamente.
Eles (os dirigentes do Vasco) optaram por seguir um caminho divergente daquele que orientamos. No nosso entendimento, o atleta não tinha condição de jogo - afirmou Rubens Lopes.
E aí, torcedor, qual a sua opinião?