O caso do meia Montoya, de 21 anos, contratado pelo Vasco All Boys, da Argentina, segue em compasso de espera, no aguardo da validação da Fifa, legitimando a inscrição do jogador antes do fechamento da janela de transferência de registros.
O advogado Marcos Motta, cujo escritório acompanha o caso, isenta o Vasco de responsabilidade e estima que até hoje a situação possa estar resolvida.
Mas o caso não é fácil previsão.
Resumindo o imbróglio:
O Vasco respeitou o prazo para o registro do atleta, remetendo o pedido à Fifa na manhã do sábado, 20 de julho, dia do fechamento da janela, através do TMS (Transfer Matching System) _ sistema que substitui a troca de papéis.
Mas o clube argentino não pôde inserir a parte que lhe compete por problemas com sua senha de acesso ao TMS.
A janela fechou e o Vasco, para garantir seus direitos, teve de formalizar na segunda-feira seguinte o pedido de inscrição, apelando para um procedimento de exceção previsto no Estatuto da Fifa, feito por um escritório de advocacia especializado, encaminhado através da CBF.
O trâmite burocrático sofreu pequeno atraso na entidade brasileira e agora encontra-se na fase de averiguação da Fifa.
A pergunta é: por que o Vasco deixou o pedido de registro para o último dia, se o jogador treina no clube desde junho, e se as normas do TMS não veiculam a abertura do processo a qualquer pagamento aberto na negociação?
Seja lá qual for a razão, está claro o equívoco vascaíno na condução do processo.
Enquanto isso, o time pena sem um meia criativo que ajude o veterano Juninho...