A classificação vascaína teve um super destaque: Leandro Amaral. Numa noite em que o ataque pouco funcionou, ele fez a diferença.
Foi o único que finalizou (três vezes) e em duas delas marcou. Para completar foi assistente eficiente.
De seus pés saiu a bola que Wagner Diniz marcou.
O Vasco divulgou aos quatro cantos que atuaria com três atacantes.
Mas, na última hora, Celso Roth optou em deixar Alan Kardec no banco e entrar com a dupla Enílton e Leandro Amaral.
Solução cautelosa? Pelo que ocorreu no primeiro tempo, nem tanto. Perdigão, Andrade, Marcelinho atuaram bem avançados. E o lateral-direito Wagner Diniz foi quase um ponta. Roth não pôs sua dupla atuando enfiada na área. Leandro Amaral caiu mais pela direita, buscando o fundo, quase um assistente. Enílton tinha liberdade para buscar o jogo pela esquerda. E era o jogador que deveria aparecer mais dentro da área. Mas não o fez.
Apesar de ágil e driblador no primeiro tempo (nem parecia que estava inativo desde o início do returno do Brasileiro), Enílton também não conseguiu entrar na área com a bola dominada. Mas o Vasco deu sorte.
Num lance confuso após um escanteio, a bola sobrou para Leandro Amaral fazer um gol choradíssimo.
No segundo tempo, Roth pediu para Enilton e Leandro Amaral atuarem mais enfiados. Mas o setor de criação nada produziu durante 24 minutos. E a dupla ofensiva mal tocou na bola. Aí Roth tirou Marcelinho (apagado) e pôs o terceiro atacante, Kardec. A substituição não adiantou. Kardec não finalizou. Enílton, que sumiu em campo, tampouco.
Por sorte, Leandro Amaral estava iluminado. Deu um presente para Wagner Diniz e no finzinho voltou a fazer um gol chorado. Que estrela, Leandro Amaral!