orcedores de todos os clubes conviveram em perfeita harmonia no ginásio Engenheiro Maurício Soares Bittencourt, em Macaé, no sábado, na semifinal do Carioca de showbol. Vascaínos, flamenguistas, tricolores, americanos e até botafoguenses (o alvinegro estava eliminado da competição) deram um tom multicolorido ao ginásio, que recebeu os confrontos entre América x Fluminense e Vasco x Flamengo. Neste domingo, às 12h, o Flamengo decide o título com o América. O SporTV transmite ao vivo.
Com um público de cerca de 800 pessoas a entrada foi franca torcedores vibraram, torceram e encarnaram nos rivais em clima absolutamente respeitoso, o que fez com que muitos grupos e famílias fossem ao ginásio mesmo estando divididos quanto à preferência clubística.
- Sou vascaíno, mas vim ao jogo com o meu amigo flamenguista. O showbol é uma grande confraternização e não tem essa de violência. Seria muito bom que no futebol também fosse assim disse o comerciante Camilo Ferraz, vascaíno, que foi ao jogo acompanhado do amigo e vizinho Fernando Mesquita, metalúrgico, rubro-negro. Não precisamos agredir ou ofender outras pessoas só porque elas torcem para outro time. Aqui dá para conviver perfeitamente em paz com os torcedores dos outros clubes.
Insatisfeito com a eliminação do Flu, o tricolor Gilberto Ferreira ficou para a assistir à segunda partida, entre Vasco e Flamengo. Mesmo chateado com a derrota do seu time, ele se disse satisfeito em ter ido prestigiar o evento.
- Showbol é diversão. A gente vem aqui mais para se divertir do que torcer. É um clima muito leve, agradável e familiar.
Por falar em família, o técnico em mecânica Élson Luiz da Silva aproveitou o sábado para reunir os filhos, mesmo um torcendo para cada clube.
- Sou vascaíno, mas o meu filho mais velho, o Mateus, é flamenguista, e o menor, Gabriel, botafoguense. O showbol nos dá a oportunidade de fazer esse programa em família, pois aqui todas as torcidas convivem bem. É um grande aprendizado para os meninos concluiu ele.