Nos últimos três anos, todas as equipes que hoje disputam a Série A fizeram ao menos uma troca de técnico. O Vasco foi quem mais mudou o comando, 10 vezes, seguido pelo Cruzeiro - oito -, enquanto o Palmeiras foi o único com apenas uma troca. Desde 2020, os 20 clubes que jogarão a elite do Brasileiro deste ano fizeram, juntos, 106 trocas de treinadores.
Para a criação da lista, o ge não considerou os técnicos interinos, nem mesmo os que ficaram longos períodos no clube, como Glauber Ramos no Goiás e Orlando Ribeiro no Santos. Confira o ranking completo no fim da reportagem.
O Cruzeiro foi o primeiro - e, pelo menos por enquanto, o único - clube da Série A a mudar o comando. Paulo Pezzolano pediu para sair do clube, e o português Pepa assumiu a equipe para a disputa do Brasileirão. O time foi comandado quatro técnicos diferentes em 2020, três em 2021 e, após a chegada de Ronaldo, contou com Pezzolano durante todo o ano passado.
Já o Vasco, que lidera o ranking de troca de treinadores nos últimos três anos, é comandado por Maurício Barbieri. Contou com três pessoas diferentes no comando do ano passado, mais três em 2021 e outros cinco em 2020 (contando interinos).
O terceiro da lista é o Goiás, com sete trocas. Mais três clubes têm o mesmo número de mudanças no comando da comissão técnica. O Palmeiras foi quem menos trocou de treinador: uma vez. De Vanderlei Luxemburgo para Abel Ferreira, em 2020. São Paulo e RB Bragantino fizeram duas.
Veja a lista de trocas de treinadores dos times da Série A, desde 2020:
Vasco (10 trocas): Abel Braga; Ramon Menezes; Sá Pinto; Vanderlei Luxemburgo; Marcelo Cabo; Lisca; Fernando Diniz; Zé Ricardo; Maurício Souza; Jorginho; Maurício Barbieri.
Cruzeiro (8 trocas): Adilson Batista; Ney Franco; Enderson Moreira; Luiz Felipe Scolari; Felipe Conceição; Mozart; Vanderlei Luxemburgo; Paulo Pezzolano; Pepa
Goiás (7 trocas): Ney Franco; Thiago Larghi; Enderson Moreira; Pintado; Marcelo Cabo; Bruno Pivetti; Jair Ventura; Guto Ferreira - obs: Glauber Ramos comandou o time por diversas vezes no período, mas era interino
Santos (7 trocas): Jesualdo Ferreira; Cuca; Ariel Holan; Fernando Diniz; Fábio Carille; Fabián Bustos; Lisca; Odair Hellmann - obs: Orlando Ribeiro comandou o time por, relativamente, longo período, mas era interino
Bahia (7 trocas): Roger Machado; Mano Menezes; Dado Cavalcantti; Diego Dabove; Guto Ferreira; Enderson Moreira; Eduardo Barroca; Renato Paiva
Athletico-PR (7 trocas): Dorival Júnior; Paulo Autuori; Toni Oliveira; Alberto Valentim; Fábio Carille; Luiz Felipe Scolari; Paulo Turra
Botafogo (6 trocas): Alberto Valentim; Paulo Autuori; Bruno Lazaroni; Eduardo Barroca; Marcelo Chamusca; Enderson Moreira; Luís Castro
Cuiabá (6 trocas): Marcelo Chamusca; Allan Aal; Alberto Valentim; Jorginho; Pintado; Toni Oliveira; Ivo Vieira
Flamengo (6 trocas): Jorge Jesus; Domènec Torrent; Rogério Ceni; Renato Gaúcho; Paulo Sousa; Dorival Júnior; Vítor Pereira
América-MG (5 trocas): Felipe Conceição; Lisca; Vagner Mancini; Diogo Giacomini; Marquinhos Santos; Vagner Mancini
Atlético-MG (5 trocas): Dudamel; Sampaoli; Cuca (2x); Turco Mohamed; Eduardo Coudet
Coritiba (5 trocas): Eduardo Barroca; Jorginho; Rodrigo Santana; Gustavo Morínigo; Guto Ferreira; Toni Oliveira
Grêmio (5 trocas): Renato Gaúcho; Tiago Nunes; Luiz Felipe Scolari; Vagner Mancini; Roger Machado; Renato Gaúcho
Internacional (5 trocas): Eduardo Coudet; Abel Braga; Miguel Ángel Ramírez; Diego Aguirre; Alexander Medina; Mano Menezes
Corinthians (4 trocas): Tiago Nunes; Vagner Mancini; Sylvinho; Vítor Pereira; Fernando Lázaro
Fluminense (4 trocas): Odair Hellmann; Marcão; Roger Machado; Abel Braga; Fernando Diniz
Fortaleza (3 trocas): Rogério Ceni; Marcelo Chamusca; Enderson Moreira; Vojvoda
Bragantino (2 trocas): Felipe Conceição; Mauricio Barbieri; Pedro Caixinha
São Paulo (2 trocas): Fernando Diniz; Hernán Crespo; Rogério Ceni
Palmeiras (1 troca): Vanderlei Luxemburgo; Abel Ferreira