Foto: Marcelo Sadio- Vasco.com.br |
Por Carlos Gregório JuniorVeja a reportagem no
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O Vasco negociou em julho de 2012 o meio-campista Diego Souza com o Al-Ittihad, da Arábia Saudita, mas ainda não viu a cor do dinheiro. Ao longo desses cinco meses, o Gigante da Colina viu seu rendimento dentro de campo cair, sua crise financeira aumentar e de quebra seu antigo camisa 10 acertar com o Cruzeiro.
Anunciado recentemente como diretor-executivo do cruzmaltino, Renê Simões comentou o caso no programa \"Só dá Vasco\" da última segunda-feira (10/12). Na oportunidade, o dirigente explicou quais os procedimentos que o Vasco terá que seguir para vencer a batalha contra o clube árabe na FIFA e revelou que o dinheiro pode demorar mais seis meses para cair na contra do cruzmaltino:
- O que aconteceu é que o clube assinou um contrato, o clube do mundo árabe, e não pagou absolutamente nada. O Diego Souza conseguiu vir para o Brasil, aqui ele entrou com uma liminar e foi liberado para trabalhar. Pode trabalhar, até porque o Cruzeiro não tem absolutamente nenhuma responsabilidade com o que o clube árabe fez. O Vasco entrou na FIFA e a FIFA vai chamar o clube árabe. Já chamou o clube árabe na primeira instância e o clube não compareceu. A FIFA vai julgar e dará ganho de causa para o Vasco, mas esse clube vai recorrer no Conselho Arbitral do Esporte, que é na Suíça também. Eles vão chegar lá e perder do novo. Mas é só após tudo isso que serão obrigados a pagar. O Vasco não queria essa esfera, mas teve que chegar a esse ponto, são as regras da FIFA. Vai ser esse o procedimento e a gente vai ter que aguardar até que se resolva. Vai durar de dois a três meses ou até mesmo seis. Mas é uma situação que vai se resolver e é um dinheiro que o Vasco vai receber com uma excelente garantia - disse com exclusividade ao \"Só dá Vasco\".
Vale frisar que o Gigante da Colina, que detinha apenas 33% dos direitos econômicos, tem direito a receber 15 milhões de reais pela transação.