O vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, convocou a imprensa nesta terça-feira para esclarecer a divulgação de que o presidente do clube, Eurico Miranda, teria de arcar com seus bens uma execução de dívida no caso do processo movido pelo atacante Edmundo. Veja o vídeo exclusivo com a entrevista do presidente do Vasco.
Segundo Paulo Reis, o advogado do jogador, Leven Siano, se precipitou ao afirmar mais cedo que o dirigente e até os sócios do Vasco poderiam ter bens penhorados.
- Este senhor agiu da pior forma possível, teve uma atitude anti-ética e leviana. O clube perdeu a causa em primeira instância e pode, naturalmente, ganhar na segunda. De qualquer forma, se for decidido o contrário, o Vasco tem como pagar o que deve. O presidente Eurico Miranda nada tem a ver com isso. Ele só pagaria com seus próprios bens se o clube não pudesse arcar. Neste caso, seu presidente e os sócios assumiriam a dívida, como numa empresa. O Vasco acionará a OAB e pedirá uma punição exemplar ao senhor Leven Siano - afirmou.
Em 2003, na última passagem de Edmundo pelo Vasco, o jogador acabou tendo uma saída conturbada, que culminou com o processo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
- O Edmundo reivindica quatro meses de salários atrasados, fundo de garantia e mais um valor pela rescisão do contrato. Já reconhecemos a dívida dos salários, mas discutimos a rescisão. Ele abandonou o clube e o Vasco reivindica quatro milhões e meio de reais de acordo com o contrato na ocasião - conclui o vice-jurídico do Vasco.