Vasco agora só depende da Prefeitura do Rio de Janeiro para que o projeto de reforma de São Januário saia do papel. O texto já está finalizado e aguarda a aprovação do prefeito Eduardo Paes. O projeto de lei prevê a possibilidade do Vasco de transferir o potencial construtivo do estádio.
Assim, o Vasco conseguiria concretizar as obras e ampliar a capacidade de São Januário para 43 mil lugares, além de diversas modernizações e revitalizações no entorno do estádio. O clube já tem acordo com uma empresa para a transferência do potencial construtivo. O acordo renderia ao Vasco cerca de R$ 500 milhões, que seriam totalmente destinados à reforma.
Atualmente, São Januário tem capacidade para pouco mais de 24 mil pessoas. O estádio não é capaz de comportar um número satisfatório da imensa torcida do Vasco da Gama. Por isso, o clube trabalha em uma frente dupla para conseguir ter mais torcedores em seus jogos. As duas pautas dependem de órgãos públicos para serem aprovadas.
Em entrevista, Eduardo Paes explicou porque ainda não encaminhou o texto do Vasco:
– Eu venho aguardando um pouco isso porque temos uma outra negociação em andamento em relação ao Parque Olímpico. Também ali deve ser feito uma transferência de potencial construtivo. Se essa negociação com a Caixa não avançar até o final de setembro, a minha ideia é encaminhar esse projeto para a Câmara de Vereadores – disse Eduardo Paes, em setembro.
Juntamente a isso, o Vasco não desistiu de conseguir dividir a gestão do Maracanã com Flamengo e Fluminense. O clube enviou um ofício para o secretário da Casa Civil do Estado do Rio de Janeiro, Nicola Miccione, com o objetivo de fazer parte do Termo de Permissão de Uso (TPU). Esse termo dá à dupla Fla-Flu a concessão temporária do estádio até o dia 23 de outubro.
Outubro será agitado para o Vasco e órgãos públicos. As duas pautas (São Januário e Maracanã) estarão no foco das discussões esse mês.