O Vasco tem problemas no caixa, a exemplo da maioria dos grandes clubes brasileiros – e os últimos acontecimentos no Santos e no Corinthians mostram que o momento não está fácil para ninguém.
Mas a diretoria vascaína, que conviveu com o fantasma do rebaixamento nos dois últimos anos, já percebeu que a missão de reforçar o time para o Brasileiro exigirá mais do que dinheiro.
O histórico de mau pagador a funcionários, jogadores e credores, que já era um dificultador antes mesmo da pandemia da Covid-19, é hoje um fantasma que atormenta o clube quando vai ao mercado atrás de jogadores mais qualificados.
Ainda assim, o coordenador-técnico Antônio Lopes e o vice de futebol José Luís Moreira tentam usar do prestígio para encorpar o elenco.
Mas sem sucesso.
Na semana passada, foram duas as sondagens frustradas.
Uma com o zagueiro argentino Joel Carli, dispensado por cortes de custo no Botafogo.
E a outra com o atacante colombiano Yony Gonzalez, devolvido pelo Corinthians, ao Benfica de Jorge Jesus.
Nos dois casos, não chegou a haver propostas.
Carli, de 33 anos, tem pretensões salarias acima do que o Vasco imagina pagar.
E Yony, de 26, que jogou muito pouco pelo Timão, não será liberado por Jorge Jesus até que o antigo-novo treinador do Benfica o veja em ação.
Enquanto isso, a diretoria vascaína mapeia o mercado intermediario atrás de um zagueiro, um lateral-esquerdo e um atacante de lado.