Com apenas uma vitória sob o comando de Alberto Valentim, o Vasco busca afastar a crise que o levou à zona de rebaixamento. Além do risco de 65% de voltar à Série B, o clube tenta se livrar dos problemas financeiros que deixaram os jogadores com salários atrasados.
"É importante ter os salários em dia, todo trabalhador tem esse direito. Mas nosso objetivo não muda, que é dar sempre o melhor para o Vasco dentro de campo", disse o atacante Andrés Ríos.
O argentino ainda acredita que o time evoluiu nas mãos do novo treinador, mesmo que só tenha somado seis pontos nos 11 jogos disputados: "Começamos a mostrar o que o Valentim quer e é importante termos esta semana completa para treinar. Precisamos vencer. O que fizemos de ruim nos últimos jogos precisamos melhorar".
A aprovação de um empréstimo de R$ 38 milhões pelo Conselho Deliberativo, solicitado pelo presidente Alexandre Campello, entretanto, dá esperança de dias melhores em São Januário. A diretoria promete quitar um mês dos salários atrasados assim que o dinheiro for depositado.
Para conseguir uma taxa de juros menor, o clube ainda negocia com pelos menos três bancos. A dívida seria paga entre 2020 e 2023, de forma parcelada, quando a diretoria acredita que terá menos problemas financeiros. Como garantia de pagamento, o clube apresenta a receita de R$ 38 milhões por direitos de transmissão de TV e R$ 13,5 milhões em cotas da Ferj.
WERLEY TEM FISSURA NO PÉ
O zagueiro Werley, que ficou fora do clássico diante do Flamengo, teve constatada uma fissura no pé. O tempo estimado de recuperação é de duas semanas. Recentemente, ele ficou três meses afastado por causa de uma fratura no braço e uma lesão na panturrilha.
Já o volante Bruno Silva, recuperando-se de uma pancada na cabeça, iniciou os trabalho de fisioterapia e é dúvida para enfrentar o Bahia, segunda-feira, em São Januário.