Celso Roth ganhou sobrevida no Vasco. Não é que o clube decidiu apostar no trabalho do treinador, mas porque o mercado não estava favorável a mudanças. O Cruzmaltino fez proposta para o técnico Oswaldo de Oliveira, que recusou. Com falta de opções, a diretoria se viu sem grandes alternativas e decidiu manter o atual profissional, apesar do clima insustentável.
Uma das dificuldades que o Vasco tem encontrado é com relação ao salário oferecido. O clube trabalha com um teto de R$ 150 mil e sofre para encontrar candidatos que se encaixem nessas exigências. Até porque o Cruzmaltino quer um treinador experiente e que não tenha qualquer restrição de jogadores e torcedores.
Isso não quer dizer, porém, que o Vasco não possa voltar atrás e decidir fazer nova aposta, como ocorreu com Doriva. Neste caso, o favorito é Guto Ferreira, que fez bom trabalho na Ponte Preta neste início de Brasileiro e conta com preferência da diretoria. O problema é que a situação do Cruzmaltino é tão complicada que um 'novato' pode não conseguir êxito na missão de evitar o terceiro rebaixamento em oito anos. Gallo corre por fora.
Após o empate com o Joinville e a derrota para o Santos, a expectativa era que a demissão de Celso Roth fosse consumada nesta quinta-feira. O Cruzmaltino segue atrás de novas opções para dirigir o clube e isso mantém o treinador no cargo. Pelo menos por enquanto. A tendência é que ele siga a frente do Vasco neste sábado, quando medirá forças com o Coritiba, no Maracanã.
Em 12 jogos, o treinador acumula cinco vitórias, um empate e seis derrotas. Em crise, o Vasco chegou à lanterna do Campeonato Brasileiro na última rodada e precisa de um aproveitamento de aproximadamente 50% até o fim da competição para escapar da degola.