Mineiro, Wendel defende pela primeira vez um clube carioca e ainda está se adaptando ao Rio de Janeiro. Por outro lado, o volante parece já estar completamente ajustado ao time cruz-maltino e vem tendo atuações elogiadas tanto pela torcida quanto pelo técnico Cristovão Borges.
Com uma estreia quase que no susto devido aos desfalques que o treinador tinha para o jogo contra o São Paulo, o camisa 77 que entrou em campo apenas sete dias após ser apresentado é titular desde então e garante que o estilo de jogo da equipe de São Januário facilitou a rápida adaptação.
É um estilo um pouco parecido com o que eu já vinha trabalhando fora do Brasil e isso facilitou bastante. É um posicionamento parecido. Jogava um pouco mais à frente, mas sei jogar nessa função (segundo volante). Isso me ajudou bastante a chegar aqui e, aparentemente, estar adaptado ao time de uma forma rápida disse.
O volante não ouviu críticas nem sequer quando atuou de forma improvisada, como contra o Internacional, jogo em que Cristovão o escalou como primeiro volante, já que Nilton estava suspenso e Eduardo Costa ainda não estava totalmente recuperado de um incômodo no pé esquerdo:
Não tínhamos o primeiro volante e, como já tinha exercido essa função no Cruzeiro, Cristovão conversou comigo naquela semana e perguntou se eu podia exercer essa função. Falei que não havia problema algum. Creio que pude ajudar. Suportei os 90 minutos e fiquei contente com isso.
Tempo para conhecer a Cidade Maravilhosa Wendel terá, uma vez que acertou com o Vasco por três anos. Porém, parece não estar com a mesma paciência para conquistar de vez seu espaço no elenco e contribuir para a conquista de um título pelo Cruz-Maltino.
Correria e ajuda de Juninho
A correria entre os jogos fez com que Wendel ainda não tivesse tempo para fazer turismo no Rio de Janeiro e conhecer os cartões postais da cidade. Além dos compromissos pelo Vasco, o jogador tem aproveitado o tempo livre para finalizar a sua mudança (ele estava atuando na Arábia Saudita antes de acertar com o Cruz-Maltino).
Nesse processo, Juninho tem sido o guia de Wendel. O Reizinho o conhece desde os tempos em que atuava pelo Lyon (FRA). Na França, eles foram rivais, já que o camisa 77 atuava pelo Bordeaux (FRA).
Juninho tem me ajudado na questão de escola, primeiramente. Tenho dois filhos e isso é importante. Aos poucos, os jogadores vão convidando para jogar futevôlei na praia, que não é o meu forte (risos). Mas tem outras coisas também que tenho certeza que ao longo da minha estadia vão me mostrar.
Bate-Bola
Wendel - Em entrevista exclusiva ao LANCE!
Primeira vez que defende um clube do Rio de Janeiro. Já conseguiu conhecer a cidade?
É legal, não é? Ainda estou acabando a mudança, mas está dando para, devagarinho, conhecer algumas coisinhas. Fico contente porque o Rio é uma cidade muito bonita.
Nem nesses dois dias de folga conseguiu um tempinho para fazer turismo?
Foram dois dias de descanso mesmo. Até porque foram quatro jogos difíceis, quatro jogos em que nos desgastamos muito, mas conseguimos boa pontuação.
E quanto ao Vasco neste Campeonato Brasileiro...
Mostramos que somos uma equipe forte, compacta e bem posicionada taticamente. O grupo está ciente da sua força. Espero que continue correspondendo assim atá o fim para que possamos ser recompensados com o título.